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Agência de medicamentos dos EUA concede registro definitivo à vacina da Pfizer contra Covid


 
 

A agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) concedeu nesta segunda-feira (23) o registro definitivo à vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech, para uso em pessoas a partir de 16 anos.


Autoridades de saúde esperam que a decisão convença americanos não vacinados que o imunizante é seguro e eficaz, pois a hesitação de parte da população em tomar as doses disponíveis tem dificultado a resposta dos EUA à pandemia. "Embora milhões de pessoas já tenham recebido com segurança as vacinas contra a Covid-19, reconhecemos que, para alguns, a aprovação de uma vacina pela FDA pode agora inspirar confiança adicional para serem vacinados", afirmou Janet Woodcock, que comanda a agência reguladora.

A vacina da Pfizer teve seu uso emergencial aprovado em dezembro nos EUA, e mais de 204 milhões de americanos já receberam o imunizante até o momento.

A FDA destacou que a vacina continua com o uso emergencial válido para adolescentes entre 12 a 15 anos de idade e para a administração de uma terceira dose para transplantados e imunossuprimidos. Vacinação nos EUA Terceiro país mais populoso do mundo, com 331 milhões de habitantes, os EUA têm o maior número de casos confirmados e de mortes por Covid-19 (37,7 milhões e 628 mil, respectivamente) e é o terceiro em vacinas aplicadas (362 milhões).

Mais de 60% da população já recebeu ao menos uma dose e 51% está completamente imunizada, mas a velocidade da vacinação teve uma forte desaceleração nos últimos meses devido à resistência de parte dos americanos em se vacinar.

O número de doses aplicadas por dia caiu de uma média de mais de 3,3 milhões em abril para menos de 900 mil atualmente, e os EUA hoje administram menos vacinas por dia do que China (12 milhões), Índia (4,8 milhões), Brasil (1,7 milhão) Japão (1,2 milhão) e até Indonésia (1,05 milhão).

Assim, os EUA foram ultrapassados por dezenas de países na porcentagem da população imunizada, como Uruguai (71%), Chile (69%), Portugal (67%), Canadá (65%), Mongólia (62%), Butão (61%), Hungria (56%), França (54%) e até a China (53%), que tem 1,4 bilhão de habitantes. Alta de casos e mortes Ao mesmo tempo em que ficou para trás na vacinação, os EUA viram o número de casos e mortes voltar a disparar devido a surtos de infecções causados pela variante delta em regiões com baixas taxas de imunização. O número de casos confirmados por dia, que havia despencado de uma média de mais de 250 mil em janeiro para menos de 12 mil em junho, voltou a disparar e já está em quase 150 mil atualmente.

Já o número de mortes, que havia despencado de uma média de quase 3,5 mil por dia em janeiro para menos de 250 em julho, mais que quadruplicou em um mês e meio e já está de novo acima de 1 mil.

Todos os dados são do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.


Fonte: G1

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