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Doutores do Riso levam a folia do carnaval para os hospitais em SP

O grupo Doutores Voluntários do Riso leva alegria para os corredores dos hospitais e asilos de Santos, no litoral de São Paulo, durante todo o ano e, no Carnaval, não é diferente. A folia é sempre carregada com músicas temáticas, acessórios carnavalescos e muitas brincadeiras para os pacientes.

“Levamos o Carnaval para o quarto deles”, conta o presidente dos Doutores, Gian Karlo Rogério e Xavier. A caracterização sempre envolve o jaleco de médico e, no Carnaval, eles também usam glitter e diversos acessórios que remetam a folia, como máscaras, óculos gigantes e coloridos e colares de havaianos. Músicas carnavalescas também fazem parte do enredo.

O preparo para as visitas, que acontecem as terças e quintas-feiras, começa em um encontro mensal para acertar as brincadeiras e piadas. Além disso, há também o treinamento de biosseguraça, para que não haja contaminação. “Como entramos em diferentes alas, tem que tomar um cuidado para não contaminar nada e nem levar nada para a casa”, relata.

No Carnaval, eles abusam de acessórios para remeter a data — Foto: Arquivo pessoal/Gian Karlo

Crianças, adultos e idosos entram na onda do humor dos Doutores do Riso, que buscam sempre respeitar enaltecer o paciente durante as brincadeiras, segundo Gian. “Por exemplo, com o idoso nós evitamos a infantilização. Fazemos humor, levamos poesias e músicas que tragam boas lembranças para eles”, esclarece.

Eles explica que nessa época, muitos familiares deixam os pacientes sozinhos em hospitais e a ação do grupo traz um pouco mais de alegria e acalento. “Eles são sempre receptivos. Muitos não recebem visitas no Carnaval, porque os parentes viajam no feriado, principalmente se o paciente está internado com uma doença crônica”. Para Gian, é nítida a diferença que o grupo faz para a vida dos pacientes.

Trabalho Voluntário

Atualmente composto por 40 pessoas, os Doutores Voluntários do Riso realizam esse trabalho desde novembro de 2000. Ele é idealizado pela mãe de Gian, Idalina Galdino Xavier, com o objetivo de levar um pouco de alegria para os enfermos. O diretor enxerga a ação como um exercício de gratidão. “É um privilégio. Temos a chance de nos tornarmos heróis por algumas horas. Não estamos na mesma situação e, na nossa simplicidade, saímos do nosso cotidiano e passamos a servir de ferramentas de alegria e esperança para esses pacientes”, finaliza.

Voluntários fazem a visitação sempre com músicas e danças — Foto: Arquivo pessoal/Gian Karlo

Fonte: G1

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