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Como utilizar a musicoterapia no tratamento da depressão?

Usar a terapia com música é usar um artifício para manusear o cérebro sem tocá-lo. Seja música clássica, funk, rock, axé ou até mesmo música de ninar, não importa o gênero, quando a melodia entra pelos ouvidos é um turbilhão de estímulos que se propaga pelos neurônios cerebrais desencadeando reações e emoções, não sendo necessário estudos profundos para perceber os efeitos.

Musicoterapia na depressão

Em alta, manejar o tratamento de depressão requer todo tipo de ajuda, e a musicoterapia se encaixa perfeitamente no arsenal de estratégias na assistência ao paciente triste.

Mas não é simplesmente prescrever que escute a música preferida no rádio de casa que já não existe mais depressão. Se assim fosse, cantores não sofreriam. A terapia vai mais além dos padrões de compreensão consciente da pessoa em tratamento. Não é simplesmente ouvir uma playlist de sucesso, é necessário que as ondas sonoras sejam codificadas, decifradas e armazenadas pelo cérebro.

Portanto, devem ter padrões de frequências sonoras estudadas, harmonizadas e escolhidas para produzirem o efeito necessário em cada caso. Claro, sons e músicas aleatórias também conseguem fazer o efeito, principalmente os da natureza, mas é bem melhor direcionar o tratamento com a técnica terapêutica para um efeito final mais contundente.

Justamente, sem buscas prévias poucos saberão que os hertz, a energia do som, ao entrarem pelos ouvidos e atingirem os nervos auditivos desencadeiam sinapses na região do sistema límbico, área a qual é responsável pelas emoções, induzindo a liberação de endorfinas, hormônios que produzem sensações de prazer, satisfação e felicidade, o que efetivamente se encontra ausente ou diminuído dentro de um quadro depressivo.

Na terapia, esses Hertz acabam sendo reproduzidos após definição de intensidade com a interação profissional-paciente onde há percepção por ambos dos estados emocionais, servindo como pontes de comunicação pelas melodias, decifrando muitas vezes sentimentos que estão internalizados e com dificuldades de serem verbalizados, possibilitando assim resultados positivos surpreendentes.

Fonte: Pebmed

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