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Sabia que existe uma cirurgia para mudar a voz? Conheça a tireoplastia



A voz é uma característica muito particular e personalizada — não há ninguém no mundo que fale completamente igual ao outro. Porém, nem sempre o som agrada o indivíduo. Nos casos de pacientes com problemas de saúde, homens com tons muito agudos, mulheres de voz extremamente grave, ou pessoas transexuais, a voz pode não representar a personalidade ou a maneira como se identificam.


Para tornar a voz mais aguda ou mais grave, existe uma cirurgia chamada de tireoplastia, que é feita no esqueleto laríngeo, que também é conhecido como pomo de Adão. Existem quatro tipos de tireoplastia, semdo que dois são feitos para ajudar pacientes com paralisia nas cordas vocais — o problema pode causar engasgos e até dificuldade para respirar.


A tireoplastia do tipo III é feita para tornar a voz mais grave e a tipo IV, mais aguda. O procedimento é feito sob leve sedação e compreende uma incisão no pescoço para dar acesso ao cirurgião.


Para deixar a voz mais grave, se retira um pedaço da cartilagem da laringe, promovendo o relaxamento das cordas vocais e mudando o timbre da voz. No procedimento contrário, o cirurgião dá pontos na região para esticar as pregas vocais e deixar a voz mais aguda.


Uma outra técnica chamada de glotoplastia também pode ser usada para tornar a voz mais aguda. O médico explica que, neste caso, a cirurgia é feita diretamente nas cordas vocais e não é necessário fazer incisões, já que é realizada pela boca.


Especialista neste tipo de procedimento, o otorrinolaringologista Alexandre Enoki, do Hospital Paulista, explica que, depois da cirurgia, é comum que o paciente precise fazer fonoterapia para complementar o tratamento. Ele lembra que o resultado nem sempre é tão drástico quanto esperado.


“Em alguns casos, os resultados podem ser muito significativos, mas há aqueles em que as alterações são muito discretas. A avaliação prévia com especialista é importante para que os pacientes fiquem cientes dos benefícios, riscos e limites de resultado da cirurgia”, diz.


Fonte: Metrópoles

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