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Restrições da covid causam prejuízos à saúde mental de gestantes, diz pesquisa


 
 

Uma pesquisa revelou que as restrições da pandemia de coronavírus têm causado prejuízos à saúde mental de mulheres grávidas e puérperas. Depois de ouvir 15 mil mulheres, pesquisadores descobriram que nove em cada dez acredita que a quarentena prejudicou seu bem-estar mental; com 97% afirmando que o bloqueio aumentou sua ansiedade em relação ao parto. Uma em cada cinco disse que se sentiu forçada a fazer um exame invasivo para "provar" que havia entrado no estágio final da gravidez, seguindo as regras de muitos hospitais para permitir que elas tivessem direito a um acompanhante.


Os pesquisadores disseram que os números são "profundamente preocupantes". O estudo sobre saúde mental foi realizado pelo grupo Pregnant then Screwed. "Seus níveis de estresse e ansiedade são profundamente preocupantes. Pesquisas médicas demonstraram repetidamente a ligação entre o estresse na gravidez e a depressão pós-parto, bem como problemas de saúde para um bebê em crescimento", disse o fundador do grupo, Joeli Brearley.


PELO DIREITO DE ACOMPANHANTE NO PARTO


O site Mail on Sunday tem feito campanha para acabar com o trauma das mulheres que passam por exames e trabalho de parto. Recentemente, 34 parlamentares multipartidários escreveram ao chefe do NHS, Sir Simon Stevens, cobranco os testes rápidos de covid que o governo prometeu enviar para as maternidades. Segundo o Daily Mail, Boris Johnson disse que os exames rápidos seriam priorizados para garantir que todas as mulheres possam ter um parceiro ao seu lado durante o trabalho de parto. No entanto, ativistas e parlamentares disseram que eles ainda não chegaram às maternidades.


A carta, lida pelo The Mail on Sunday e assinada por médicos experientes e parteiras, pede que o NHS reconheça o parto como "um dos eventos mais significativos da vida e não uma doença ou procedimento médico", e acrescenta: "Acreditamos firmemente que ninguém deveria ouvir que o coração do bebê parou de bater sem a mão do parceiro para segurá-la. Ninguém deve ser induzido enquanto seu parceiro dorme no estacionamento por dias a fio". A carta também levanta a preocupação de que as mulheres que são forçadas a fazer um exame íntimo para permitir que seus parceiros se juntem a elas é uma "violação dos direitos humanos das mulheres no momento em que elas estão mais vulneráveis". A carta diz: "O impacto a longo prazo dessas restrições para as novas mães e suas famílias pode ser catastrófico." Questionado se algum teste de 15 minutos já foi usado nas maternidades para admitir parceiros, o NHS England não respondeu.


Fonte: Revista Crescer

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