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Quando a asma não é tratada ela pode matar; identifique a doença!

Em 2008 a asma foi a terceira causa de internação hospitalar pelo SUS, com cerca de 300 mil hospitalizações ao ano. No Brasil, estima-se que a prevalência de asma seja em torno de 10% da população, sendo que os casos de asma grave estão entre 5 a 10% do total dessa prevalência.

A doença é uma inflamação crônica das vias aéreas, mais comum na infância. Fora de períodos de crise, pode não ter sintomas, mas deve ser tratada para evitar casos graves e fatais, porque a falta de tratamento contínuo pode causar a morte.

“Eventualmente, as pessoas podem achar que têm uma infecção respiratória ou gripe, então não procuram saber o diagnóstico, mas ele é necessário para orientar o tratamento e a prevenção”, ressalta o pneumologista Gustavo Prado.

A prevenção para crises graves da doença só pode ser feita com o uso de anti-inflamatórios. De acordo com o pneumologista, para diagnosticar a asma são realizados exames como a “prova de função pulmonar”, quando a pessoa faz manobras respiratórias em um aparelho chamado espirômetro, para poder identificar a passagem nas vias aéreas e alguma obstrução. Além disso, são feitos exames de imagem, como raio-X do tórax.

Busque ajuda

Na rede pública de saúde, a orientação é que o paciente procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde terá todas as orientações relacionadas ao tratamento e à prevenção de crises, o que inclui entender os sintomas e sinais de agravamento da doença. No que se refere aos medicamentos, o SUS fornece tratamento gratuito desde 2011 aos asmáticos por meio do Programa Farmácia Popular. Medicamentos como brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol podem ser obtidos, gratuitamente, com a apresentação do CPF e da receita médica.

Fonte: Folha Vitória

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