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Pfizer anuncia entrega ao Brasil de 600,2 mil doses da vacina contra Covid-19


 
 

A farmacêutica americana Pfizer anunciou, nesta terça-feira (6), que vai entregar ao Brasil mais 600,2 mil doses da vacina contra a Covid-19. A remessa, o 21º lote do imunizante enviado ao país pela empresa, está prevista para chegar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite de quarta-feira (7).


Na última quinta (1º), a farmacêutica finalizou o envio de 2,4 milhões de doses em três voos na semana, totalizando 15,5 milhões de vacinas da Pfizer/Biontech entregues ao Brasil até agora, provenientes do acordo da empresa com o Ministério da Saúde.

Com o lote desta semana, o total chega a 16,1 milhões das 200 milhões de doses do imunizante contratadas pelo governo federal. A companhia diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

A remessa desta quarta é menor do que as entregues pela farmacêutica recentemente. Nas últimas quatro semanas foram enviadas 2,4 milhões de vacinas, sempre divididas em três voos. A assessoria da Pfizer afirmou que os maiores envios do mês serão realizados "na última quinzena".

No dia 20 de junho, a Pfizer enviou ao Brasil a primeira remessa de doses da vacina por meio do consórcio global Covax Facility. A entrega foi de 842 mil imunizantes. As entregas A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro Marcelo Queiroga.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com segurança da Polícia Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP). Veja como funciona no vídeo acima.

Remessas entregues segundo o Ministério da Saúde

  • 29/04: 1 milhão de doses

  • 05/05: 628.290 mil doses

  • 12/05: 628.290 mil doses

  • 19/05: 629.460 mil doses

  • 26/05: 629.460 mil doses

  • 01/06: 936 mil doses

  • 02/06: 936 mil doses

  • 03/06: 527.670 mil doses

  • 08/06: 526.500 mil doses

  • 09/06: 936 mil doses

  • 10/06: 936 mil doses

  • 15/06: 530 mil doses

  • 16/06: 936 mil doses

  • 17/06: 936 mil doses

  • 22/06: 528.840 doses

  • 24/06: 936 mil doses

  • 27/06: 936 mil doses

  • 29/06: 528.840 doses

  • 30/06: 936 mil doses

  • 01/07: 936 mil doses

Entrega pelo consórcio Covax Facility

  • 20/06: 842 mil doses

Armazenamento No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado. Histórico A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde. Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano. O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência. Fonte: G1

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