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Osesp faz concerto na Sala São Paulo em homenagem a profissionais da saúde que atuam contra Covid


 
 

A Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo (Osesp) fez na noite desta segunda-feira (18), na Sala São Paulo, no Centro da capital, uma apresentação especial aos profissionais da saúde neste Dia do Médico, comemorado em 18 de outubro. Na plateia, estavam 400 profissionais da rede pública estadual de Saúde que estão trabalhando na linha de frente contra a Covid-19.


Entre os convidados estavam enfermeiros, como Mônica Calazans, primeira pessoa a ser vacinada contra a doença no Brasil, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e gestores públicos que foram convidados pelas secretarias de Estado da Saúde e de Cultura e Economia Criativa, para representar todos os que, desde o início da pandemia, atuaram e atuam na linha de frente de combate ao coronavírus.

No programa do concerto, foi apresentada a Sinfonia Imaginária, criada especialmente para o evento, com Beethoven, Dvorák, Villa-Lobos e Tchaikovsky. Arthur Nestrovski, diretor artístico da Fundação Osesp, disse que cada um experimentou dificuldades e enfrentou desafios inéditos, além das perdas irreparáveis. "Queremos prestar essa homenagem e expressar nosso agradecimento mais sincero aos profissionais de saúde. Nunca tantos fizeram tanto por tantos de nós. Nem há como agradecer isso à altura, vamos tentar isso do melhor modo possível ao nosso alcance fazendo música." O secretário de Cultura, Sérgio Sá Leitão, afirmou que “não teríamos chegado até aqui se não fossem os profissionais da saúde”. “Não estaríamos retomando as atividades culturais se não fossem eles. Eu, pessoalmente, não estaria aqui se não fossem os profissionais da saúde que cuidaram de mim quando tive Covid. O que estamos fazendo é uma pequena, modesta, singela, retribuição a toda a dedicação, a todo o trabalho, a todo o empenho, a toda a excelência dos nossos profissionais da Saúde.” O secretário da Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, disse que o medo de levar o vírus para os familiares não impediu os profissionais de salvarem vidas. “Perdemos muita gente, mas salvamos muitos. Tivemos a oportunidade de acalentar corações abandonados, essa é uma doença solitária, a doença mais solitária que qualquer um de nós viu. Você via seu paciente escondido, longe de tudo e todos, e você era a interface. Que só tenhamos a partir de agora momentos para celebrar, valorizar nosso trabalho e valorizar nosso Sistema Único de Saúde.”

O médico e tenor do coro da Osesp Rúben Araújo foi homenageado. Araújo faz parte do coro desde 2003 e atua na linha de frente de combate à pandemia desde o início, tendo também ajudado a criar os protocolos de segurança para o enfrentamento da Covid na Sala São Paulo. “Tem sido muito desafiador pra mim. Eu tenho privilégio de, além de minha atividade como médico, de fazer parte da família Osesp, e a arte tem me ajudado a atravessar esse período difícil.”


Fonte: G1

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