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Na fila por novo coração há 4 anos, menina vira 'influencer' a favor da doação de órgãos



Em setembro de 2021, o Profissão Repórter mostrou os impactos da pandemia na vida de quem aguardava por um transplante no Brasil. Na época, a reportagem contou a história de Lorena Victória Freitas, uma criança de apenas cinco anos que, há dois, aguardava um coração. A menina nasceu com uma doença cardíaca grave, que enfraquece os músculos do coração, prejudicando a respiração e o crescimento.


Dois anos depois, a equipe encontrou Lorena em uma passeata na Avenida Paulista pela doação de órgãos. Hoje, aos sete anos, ela continua na fila - Lorena que estava no 13º lugar, subiu para a 7ª posição. Naturais de Arapiraca, em Alagoas, os pais precisaram se mudar para São Paulo para aguardar pelo transplante da filha. "Estou mais emotiva, acredito que seja normal ficar nessa ansiedade. Mas, com esperança, acima de tudo", afirma Bárbara Freitas, mãe de Lorena. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma a cada 100 crianças nasce com alguma cardiopatia congênita no Brasil. Menos da metade das que precisam de cirurgia é atendida. Nas redes sociais, Lorena faz vídeos a favor da doação de órgãos e as publicações têm servido de inspiração para outras crianças que também precisam de um transplante, como a Lavínia Cruvinel, que fez o procedimento há três anos e meio. "Antes de eu precisar do transplante, eu sempre via ela [Lorena] no Instagram e eu seguia ela, porque minha mãe me mostrava as crianças que já precisavam de transplantes, porque sabia que eu ia precisar de um", conta a menina de 10 anos. "Pessoal, me conta. Vocês já avisaram as suas famílias que vocês são doadores de órgão?", disse Lorena em sua rede social. Transplante que não deu certo Em 2022, um coração compatível com o organismo de Lorena ficou disponível. Ela chegou a ser internada para fazer a cirurgia, mas o sistema imunológico dela não estava preparado para receber o órgão. Os médicos decidiram começar um tratamento para fortalecer Lorena. ‘Hoje está um pouco mais difícil aguardar o transplante. Eu sei que está mais próximo, mas está mais difícil', desabafa Bárbara.


Fonte: G1

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