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Médica sequestrada e mantida em cativeiro é resgatada no PR


 
 

A médica Tamires Gemelli Silva Mignoni, que foi sequestrada em Erechim (RS) e resgatada em um cativeiro em Cantagalo (PR), chegou a ficar amarrada e teve os olhos vendados quando estava com os sequestrados, segundo o delegado Cristiano Quintas. Ela também foi instalada em corredor "muito desconfortável", de acordo com ele.

O delegado, que concedeu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (23), contou que, depois que a médica foi abordada pelos sequestradores ao sair de um posto de saúde no bairro Aldo Airolli, em Erechim, onde ela trabalha, ela foi levada para um primeiro cativeiro, em Santa Catarina.

Em seguida, Tamires foi levada para uma casa abandonada de alvenaria em Cantagalo, onde teria passado pelas situações descritas pelo delegado. Os sequestros a levaram no carro dela, um Equinox, na tarde do último dia 16, sexta-feira. Quatro pessoas presas Dois homens e uma mulher foram presos operação na operação de resgate, realizada na noite de quarta-feira (21) por uma equipe do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), da Polícia Civil.

Na tarde de quinta (22), outra mulher foi detida suspeita de participação no sequestro. De acordo com a polícia, existe a possibilidade de mais pessoas envolvidas no caso.

Tamires é filha do prefeito de Laranjeiras do Sul (PR), Berto Silva. Ele se manifestou sobre o resgate em uma rede social agradecendo as orações e disse que a filha está bem, mas que deve passar por tratamento psicológico. Como aconteceu o resgate De acordo com o delegado Quintas, após descobrir o paradeiro do sequestrador, foram montadas várias equipes de vigilância e uma delas conseguiu localizá-lo. "A partir isso aí, começou-se a busca pelo cativeiro. Prendemos também o segundo envolvido, que atua como taxista na região de Cantagalo, que era o responsável por fazer a entrega de mantimentos no local, e, na sequência estouramos o cativeiro", contou. Depois disso, os outros dois envolvidos foram presos.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul disse que durante os cinco dias de sequestro, os criminosos fizeram contato três vezes com a família de Tamires. Eles chegaram a pedir R$ 2 milhões para libertar a médica, mas o dinheiro não foi pago.

"Foi bem organizado. Não foi uma coisa, assim, aleatória. Jamais digo que seria um ato de amador, não foi", disse o delegado Sander Cajal, diretor do Departamento Especial de Investigações Criminais (Deic) do RS.


Fonte: G1


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