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Mais de 120 mil crianças perderam pais ou cuidadores para Covid em 15 meses nos EUA


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Mais de 120 mil crianças tiveram um dos pais ou a pessoa que cuidava delas mortos por Covid-19 nos Estados Unidos em um período de 15 meses, segundo estudo publicado nesta terça-feira (7) no diário médico Pedriatrics.


O número exato é de 120.630, e isso significa que uma a cada 500 crianças perdeu um de seus parentes mais próximos entre 1º de abril de 2020 e 30 de junho de 2021.

Ou ainda, conforme o estudo, que a cada quatro pessoas que morreram no país nesse período, uma criança ficou órfã ou perdeu a pessoa responsável por sua criação.

Além delas, outras 22.007 perderam um avô ou outra pessoa que exercia o papel de “cuidador secundário”, como é chamado aquele que ajuda em suas necessidades de alimentação, moradia e cuidados, mas não é o principal responsável.

As minorias étnicas foram as mais afetadas, e as crianças brancas foram as que tiveram menos perdas. Quem mais sofreu foram crianças nativo-americanas, onde o número chegou a uma a cada 168 perdendo um dos pais ou cuidadores.

Em seguida vieram as crianças negras, na proporção de uma a cada 310, e as hispânicas, com uma a cada 412. No caso das de origem asiática, foram uma a cada 612, e no das brancas, uma a cada 753. Independente de sua origem, como ressaltou em um comunicado a diretora do Instituto Nacional de Abuso de Drogas, Nora D. Volkow, “a morte de uma figura parental é uma perda enorme que pode remodelar a vida de uma criança”. Ela lembrou que os efeitos desse trauma podem afetar inclusive a saúde mental por toda a vida.

Além disso, em alguns casos a perda dos pais ou cuidadores pode levar crianças a viver nas ruas, destacou ainda a Dra. Susan Hillis, principal autora do estudo e epidemiologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em entrevista ao “New York Times”.


Fonte: G1

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