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França enfrenta quarta onda de covid e cria "passe de saúde"


 
 

A variante Delta voltou a elevar os números da pandemia na França, informou o The Local. De acordo com os dados mais recentes, foram notificados mais de 18 mil novos casos em 24 horas. 43 dos 96 departamentos do continente francês ultrapassaram nível de alerta de 50 casos para cada 100 mil habitantes na terça-feira (20), enquanto a França tenta limitar os efeitos da quarta onda. Por causa disso, novas restrições e medidas para conter a pandemia foram anunciadas.


A partir desta quarta-feira (21), os chamados "passes de saúde" serão necessários para entrar em locais públicos de cultura e lazer. Isso se aplica a locais como teatros, cinemas, bibliotecas, parques temáticos, salas de concertos, festivais, piscinas ou centros de lazer, museus e monumentos, e entra em vigor em extensão mais ampla das regras a partir de 1º de agosto, incluindo shoppings centers, hospitais, restaurantes, bares e viagens longas de trens, aviões e ônibus.


O passe de saúde — conhecido oficialmente como Certificado Digital COVID da UE — mostra se uma pessoa foi vacinada contra a covid-19 ou recebeu um resultado de teste negativo recente. Ele será exigido para qualquer pessoa com mais de 12 anos. No entanto, até 30 de agosto, crianças e adolescentes de 12 a 17 terão isenção para que os pais tenham tempo de vacinar seus filhos. Máscaras faciais não serão necessárias nos locais onde o passe de saúde estiver em uso.


O presidente Emmanuel Macron defendeu o aumento das restrições depois de prometer anteriormente que o passe de saúde não seria necessário para atividades cotidianas, dizendo que estava tentando encontrar um equilíbrio entre "proteção e liberdade para proteger vidas e reabrir o país". E expandir o uso do passe, segundo ele, foi a melhor maneira de atingir esse equilíbrio, informou The Local. Mas muitos cidadãos franceses foram às ruas para protestar contra as novas regras, dizendo que elas "usurparam" suas liberdades e discriminaram os não vacinados, de acordo com a Reuters. Até o momento, a França vacinou quase 40% de sua população.


Fonte: Revista Crescer

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