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Fiocruz poderá receber de 5 a 10 milhões de doses adicionais da vacina de Oxford


 
 

A CNN conversou na manhã deste domingo (24) com o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marco Krieger, sobre as próximas etapas para o início da produção da vacina de Oxford no Brasil. A maioria dos estados brasileiros está recebendo neste domingo (24) a primeira leva do imunizante que chegou da Índia.


Segundo Krieger, a Fiocruz está negociando a possibilidade de trazer uma quantidade adicional de doses prontas para o Brasil para que a vacinação continue em andamento.

"A gente tinha uma previsão de entregar, no mês de fevereiro, 5 milhões de doses e, em março, chegarmos a 30 milhões de doses acumuladas. Nós vamos recompor este cronograma com um novo quantitativo de doses que já foram sinalizadas que podem ser entregues." Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz

Essas doses, segundo o vice-presidente, viriam de parceiros da AstraZeneca que se mostraram solidários com a crise epidemiológica que o Brasil vem enfrentando com a Covid-19. O Brasil é um dos países com maior número de casos e mortes e, neste momento, está com uma alta taxa de transmissibilidade do coronavírus. No entanto, ainda não há uma data final para que esse envio aconteça.


“Será um número grande, entre 5 e 10 milhões de doses, além destas duas milhões que já recebemos. A gente tem que saber que existe uma pressão de muitos países, mas pela participação nossa nesse arranjo, nós já recebemos a sinalização que vamos ter, sim, a possibilidade de receber estas doses adicionais, só não temos a data ainda por causa da necessidade de várias tratativas, inclusive sanitárias, com a Anvisa, inclusive comerciais, inclusive do próprio cronograma de produção de nossos parceiros”, disse.


Sobre o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que a Fiocruz aguarda, com atraso, receber da China a fim de dar início à produção em Bio-Manguinhos, Krieger afirmou que a Fundação está em um esforço de antecipar ao máximo o cronograma e que era esperado que em 15 de janeiro tivessem recebido o insumo.


"Esta previsão não se concretizou não porque o IFA não estava pronto, não porque tecnicamente a Fiocruz não está pronta para receber e iniciar a produção, mas porque faltam ainda algumas licenças governamentais de exportação".


Segundo ele, esse atraso terá um impacto na primeira leva de produção. Para isso, além do quantitativo adicional de doses, eles já estão se preparando para que duas linhas de produção comecem em março.


“Nossa estimativa era fazer 15 milhões por mês, frente a este pequeno atraso, nós já duplicamos a nossa capacidade para recompor ao máximo o número de doses comprometidas com o Programa Nacional de Imunização”.


Fonte: CNN

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