O número de mortos nos Estados Unidos pela Covid-19 superou os 900 mil nesta sexta-feira (4), segundo a Universidade Johns Hopkins, que faz o rastreamento da pandemia do coronavírus.
O balanço tinha atingido 800 mil mortos em meados de dezembro, apenas um mês e meio atrás. Os novos casos vinculados à variante ômicron estão em queda, mas os óbitos diários ainda estão em ascensão, com uma média de 2.400 atualmente, segundo cifras oficiais.
O presidente Joe Biden lamentou as 900 mil vidas perdidas pela Covid nos EUA, dizendo que "cada alma é insubstituível".
"Eram mães e pais amados, avós, filhos, irmãos e irmãs, vizinhos e amigos. Cada alma é insubstituível", afirmou em comunicado divulgado na noite de sexta-feira (5). O número de internações "continua alto, testando nossas capacidades e nosso pessoal de saúde em determinadas regiões", destacou na quarta-feira Rochelle Walensky, diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), principal agência sanitária dos Estados Unidos.
As mortes geralmente ocorrem várias semanas após as infecções, o que explica as diferenças entre a curva de casos e óbitos.
As mortes continuam aumentando, apesar de vacinas altamente eficazes estarem amplamente disponíveis no país, onde apenas 64% da população está totalmente vacinada.
Em valores absolutos, os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, à frente do Brasil e da Índia, segundo dados oficiais divulgados pelas autoridades.
Fonte: G1
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