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Câncer de bexiga: saiba os sinais da doença que afeta Celso Portiolli


 
 

O apresentador do SBT Celso Portiolli usou suas redes sociais nesta terça-feira (28/12) para comunicar que está tratando um câncer de bexiga, se mantém esperançoso e não pretende abandonar suas atividades normais, como ir à academia e apresentar seu programa de televisão.


Portiolli, que tem 54 anos, afirmou que as chances de cura são próximas de 100% e, por isso, o otimismo. De acordo com ele, o fato de o tumor ter sido identificado em estágio inicial contribui para um prognóstico favorável.


Segundo o Instituto Nacional de Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, cerca de 10,6 mil casos deste tipo de tumor são diagnosticados por ano no Brasil. O problema acomete mais homens que mulheres e, entre 50% e 70% dos casos, é relacionado ao tabagismo. A exposição contínua a alguns compostos químicos como petróleo e tinta também constitui fator de risco para este tipo de câncer.


Os dois principais sintomas que servem de alerta para a ocorrência da doença são dor ao urinar e sangue na urina – esses sinais, no entanto, não indicam necessariamente que a pessoa possui um tumor, pois estão presentes na maioria dos problemas do sistema urinário. A indicação médica é que eles devam ser investigados sempre que apareçam.


Diagnóstico e tratamento


A detecção do câncer de bexiga é feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou com a realização de exames periódicos em pessoas que pertençam aos grupos com maior chance de ter a doença.


As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença. A cirurgia para retirada do tumor é obrigatória e pode ser de três tipos: ressecção transuretral (quando o médico remove o tumor por via uretral), cistotectomia parcial (retirada de uma parte da bexiga) ou cistotectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina). Após a remoção total do tumor, é comum que a vacina BCG seja administrada dentro da bexiga para evitar a recorrência da doença.

A radioterapia também pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga. A quimioterapia e a imunoterapia – método que faz parte do tratamento prescrito pelos médicos de Portiolli – também são alternativas.


Fonte: Metrópoles

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