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Um novo estudo feito por cientistas da Universidade McMaster, no Canadá, sobre o uso da ivermectina no tratamento da Covid-19 mostrou que o remédio não é capaz de reduzir o risco de hospitalização ou de amenizar os sintomas da doença.
A pesquisa contou com cerca de 1.400 pacientes adultos da Covid-19, todos com risco de desenvolver a forma grave da doença, e é a maior feita até hoje.
Os resultados foram revisados por pares e apresentados na sexta-feira (18/3), em um fórum patrocinado pelo National Institutes of Health, agência de pesquisas em saúde dos Estados Unidos. As informações sobre o trabalho foram divulgadas no The Wall Street Journal.
Estudo
Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos, onde metade foi submetido ao tratamento com ivermectina por três dias e a outra metade, com um placebo.
Neste período, foram avaliados se os pacientes que tomaram o comprimido antiparasitário se livraram dos sintomas mais cedo; eliminaram o vírus mais rapidamente do organismo; foram menos propensos a precisar de hospitalização; permaneceram hospitalizados ou com auxílio de ventiladores por menos tempo e se houve diferença nas taxas de mortalidade.
O uso da ivermectina, no entanto, não foi relacionado à melhora de nenhum dos parâmetros em relação ao grupo que tomou placebo. “Não houve indicação de que a ivermectina seja clinicamente útil”, afirmou Eward Mills. professor de ciências da saúde da universidade canadense, ao The Wall Street Journal.
“Este é o primeiro grande estudo prospectivo que deve realmente ajudar a acabar com a ivermectina e não dar credibilidade ao uso dela para a Covid-19”, comentou Peter Hotez, reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical de Baylor College of Medicine em Houston, revisor do estudo.
Fonte: Metrópoles