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Coquetel de anticorpos da AstraZeneca tem 83% de eficácia contra Covid


 
 

A AstraZeneca informou, nesta quinta-feira (18/11), que seu coquetel experimental de anticorpos monoclonais oferece 83% de proteção contra a Covid-19 por seis meses, evitando casos graves e mortes após a infecção do novo coronavírus.


A injeção de AZD7442 foi desenvolvida como uma alternativa de proteção para as pessoas com alto risco de desenvolver as formas grave da doença – como os pacientes com câncer em tratamento de quimioterapia, com doenças que prejudiquem o sistema imune e os transplantados – e que não respondem bem às vacinas.


Os resultados são baseados em dois estudos divulgados nesta quinta-feira pela farmacêutica anglo-sueca.

“Esses novos dados se somam ao crescente corpo de evidências que apoiam o potencial do AZD7442”, afirmou o vice-presidente executivo da AstraZeneca, Mene Pangalos, em um comunicado. “Estamos avançando com os processos regulatórios em todo o mundo e esperamos fornecer uma nova opção importante contra o Sars-CoV-2 o mais rápido possível”, disse.

Estudo clínico

No primeiro estudo clínico, com 5 mil voluntários adultos, dos Estados Unidos e Europa, foi avaliado o potencial de profilaxia de exposição da droga biológica.


Observou-se a redução de 83% no risco de desenvolvimento da doença sintomática entre os participantes que receberam uma dose de 300 mg do AZD7442, com a combinação dos anticorpos monoclonais tixagevimab e cilgavimab, em comparação com o grupo que recebeu placebo.

Não foram registradas mortes por Covid-19 ou casos de quadro grave entre as pessoas que receberam a injeção no período de seis meses. No grupo placebo foram registradas cinco casos de Covid grave e duas mortes.


No segundo estudo, com pacientes da Covid-19 em estágio leve a moderado, os cientistas comprovaram que que uma dose mais alta de AZD7442, com 600 mg, reduz em 88% o risco de agravamento dos sintomas e morte quando administrada dentro de três dias após os primeiros sintomas.


Os resultados do estudo ainda não foram revisados por outros cientistas e nem publicados em revista científica. (Com informações da agência Reuters)


Fonte: Metrópoles

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