Uma dieta rica em ovos já é consolidada como sendo benéfica para a saúde por causa do alto valor nutricional do alimento, que é rico em vitaminas A, E, minerais e proteínas. O ovo é um dos ingredientes mais comuns na mesa do brasileiro por ser versátil, saboroso e barato em comparação a outras opções proteicas, como carnes e suplementos.
Mas, além das propriedades já conhecidas, um estudo realizado na Espanha sugere que o queridinho das dietas pode promover o emagrecimento quando é ingerido pelo menos cinco vezes durante a semana. A pesquisa foi publicada na revista científica Clinical Nutrition no dia 5/9.
Os pesquisadores da Universidad de Castilla-La Mancha selecionaram 355 pessoas entre 18 e 30 anos para participar do estudo. Os voluntários preencheram formulários sobre os hábitos alimentares e foram divididos em grupos de acordo com a frequência de consumo de ovos: menos de uma vez por semana, uma a quatro vezes e pelo menos cinco.
Em seguida, todos tiveram a composição corporal medida com exames que incluíam a bioimpedância. Os resultados da análise mostraram que o último grupo tinha menor índice de massa corporal (IMC) e menor percentual de gordura que os outros dois.
“A associação entre o consumo de ovos e a composição corporal é mediada pelas proteínas ingeridas. O achado é importante de uma perspectiva de saúde pública, sugerindo que quanto maior é o consumo de ovos, melhor e mais saudável é a composição corporal. Isso é causado especialmente pela maior ingestão de proteína”, afirmaram os pesquisadores na publicação.
O fato de o alimento ser rico em proteínas faz com que ele ajude a prolongar a sensação de saciedade, reduzindo a vontade de comer ao longo do dia e auxiliando na perda de peso. Como ele não contém carboidratos, também é uma ótima opção para incluir em uma dieta low carb, estimulando o organismo a usar as reservas para gerar energia e, consequentemente, promover o emagrecimento.
Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores espanhóis alertam que não é possível dizer que o consumo de ovos é o motivo real das diferenças na composição corporal dos participantes. Eles afirmam que o estudo foi observacional e, por isso, novos trabalhos devem ser realizados para comprovar a relação analisada.
Fonte: Metrópoles
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