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Enfim, uma boa notícia. De acordo com um estudo publicado na revista Royal Society Open Science, no fim do século 21, os seres humanos devem alcançar os 130 anos de idade.
A pesquisa foi realizada por cientistas do HEC Business School, considerando informações de cerca de 13,6 mil “semi-supercentenários” italianos e franceses. Os “semi-supercentenários” são pessoas que já passaram dos 105 anos.
O trabalho pretendia determinar se há um limite para a expectativa dos seres humanos. Eles concluíram que, depois de passar dos 110 anos, as chances de uma pessoa permanecer viva são de 50% – exatamente como acertar cara ou coroa quando se joga uma moeda para cima.
“À medida que a população mundial continua aumentando, há mais pessoas chegando a 100 e mais chegando a 110”, afirmou um dos autores do estudo, o estatístico Léo Belzile. “Quanto mais pessoas jogarem uma moeda, com 50% de chance de sobreviver a cada ano depois de completarem 110 anos, mais podemos esperar que alguém tenha uma maré de sorte e chegue aos 130 anos”, completa.
Entender a mortalidade humana em idades extremas é um dos caminhos para desenvolver pesquisas sobre longevidade. “As pessoas são fascinadas pela ideia de viver para sempre, mas infelizmente muito poucas atingem idades tão avançadas”, disse Belzile.
Supercentenários
A pessoa que viveu mais tempo na história foi a francesa Jeanne Calment. Nascida em 1875, ela morreu aos 122 anos e 164 dias, em 1997. Jeanne fumava dois cigarros por dia e andou de bicicleta até os 100 anos.
Atualmente, a pessoa mais velha viva é Kane Tanaka, 118 anos, do Japão. O estilo de vida saudável, com uma dieta rica em peixes e pobre em ácidos graxos é apontada como um dos motivos de o país ter a maior expectativa de vida do mundo.
Fonte: Metrópoles