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Califórnia aprova lei que pune quem tirar camisinha sem consentimento


 
 

A Califórnia aprovou uma lei que proíbe que uma pessoa retire o preservativo durante o ato sexual sem o consentimento do parceiro. A prática passa a ser considerada uma agressão sexual no estado.


Na edição desta quarta-feira (13) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre o uso de preservativos.


Estudos revelam, segundo o médico, que num primeiro relacionamento sexual entre um casal a maior preocupação das mulheres é a contração de doenças, enquanto dos homens, geralmente, é não impressionar sexualmente a parceira.


“Existem diversas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) que evidências científicas mostram que podem ser prevenidas com a utilização de preservativos, permitindo que o ser humano desfrute do prazer do sexo com segurança”, disse Gomes.


Entre as principais DSTs que o uso de camisinha previne estão:

  • HIV/Aids;

  • HPV;

  • Gonorreia;

  • Herpes genital;

  • Sífilis;

  • Hepatite C e B.

“Por isso, não teria sentido a retirada do preservativo durante o ato sexual. Isso acontece por uma questão perversa ou, então, por medo de baixa performance do membro masculino. Não tem outra explicação. A partir do momento que existe o consentimento, não tem o que discutir”, completou.


Fernando Gomes também disse que vítimas desse tipo de agressão sexual podem enfrentar sequelas psicológicas.


“Quem passa por uma situação como essa pode ficar com transtorno de estresse pós-traumático, sentir ansiedade, medo e insegurança sobre como vai ser o próximo relacionamento. Acaba sendo algo velado, mas é associado a um estupro”, afirmou.


(*Com informações de Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo)


Fonte: CNN

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