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Banho de gelo ajuda a reduzir estresse, ansiedade e depressão? Entenda


 
 

Já imaginou entrar em uma banheira ou tonel cheio de gelo por alguns minutos? Atletas profissionais recorrem à prática, conhecida como crioterapia, como uma estratégia de recuperação muscular após atividades físicas intensas ou de longa duração há anos, mas agora a técnica ganha novos adeptos também quem busca o alívio do estresse e da ansiedade.


A nova abordagem se popularizou como método Wim Hof, que combina exposição ao frio com respiração e meditação para controlar a ansiedade e o estresse. O nome vem do criador da técnica, o atleta holandês conhecido como “The Iceman” pela capacidade de suportar temperaturas congelantes.


“A decisão de entrar em uma banheira de gelo gera um estresse no corpo, mas ele só é negativo quando não é uma escolha feita por nós”, afirma o educador físico Rodrigo Salu Lima, professor fundador da escola Pratique Movimento de Brasília e praticante da técnica.


Esse estresse inicial desencadeia a liberação de hormônios como noradrenalina e cortisol, agitando o corpo.

“Quando entramos no gelo, geralmente vem uma sensação forte e a parte intuitiva do organismo diz para a gente sair, mas racionalmente escolhemos ficar. Passando esse período inicial, o corpo se adapta, a respiração fica mais lenta e prolongada e vem a sensação de paz”, continua Lima.

Benefícios


Além de ser revigorante e ajudar a aliviar a fadiga, pesquisas iniciais indicam que os banhos gelados ajudam a lidar com o estresse, a ansiedade, o luto, a depressão, melhoram o humor e o bem-estar. Porém, os levantamentos sobre o assunto ainda são limitados.


“As pessoas ficam mais atentas e calmas ao longo do dia, com disposição para estudar, trabalhar sem ficar muito agitado. É muito comum as pessoas relatarem que se livraram de medicamentos para depressão”, afirma Lima.


Cuidados


O educador físico alerta que a imersão no gelo deve ser feita sob a orientação de um profissional qualificado e até mesmo de um médico para evitar prejuízos à saúde.

“É importante respeitar os limites do corpo, começar com menos tempo e conforme for ganhando prática, ficar mais. Procure um profissional para te orientar e guiar na primeira sessão”, frisa Lima.

“A questão não é uma competição de quem fica mais tempo, a gente fica em torno de dois a cinco minutos. Com isso, já temos todos os benefícios de bem-estar ao longo do dia”, pondera o educador físico.


Fonte: Metrópoles

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