A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira uma lista de emagrecedores irregulares e proibidos para uso no Brasil.
Segundo a agência, o objetivo da divulgação é facilitar a identificação do comércio de emagrecedores irregulares. Os produtos que constam da lista não tiveram sua segurança, eficácia e qualidade avaliados pela Anvisa e/ou estão sendo comercializados de forma irregular. Todos eles foram sujeitos à determinação de recolhimento, além da proibição de fabricação, distribuição, comércio, propaganda e uso, no período entre janeiro de 2020 e 10 de março de 2022. A Agência divulgou um link com a lista, que será atualizada mensalmente. Substâncias não autorizadas e o caso da enfermeira Em fevereiro, familiares da enfermeira Mara Abreu, vítima de hepatite fulminante, apontaram que ela tomou cápsulas do chá "50 Ervas Emagrecedor" antes de morrer.
Segundo a Anvisa, a marca está proibida no país desde 2020, por não estar regularizada como medicamento. Médica fez alerta para uso de chá emagrecedor após paciente ter falência do fígado. "Entre estes componentes estão o chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau ferro, centelha asiática. Essas espécies vegetais tem autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares", alertou a Anvisa, à época.
O primeiro veto da Anvisa ao produto ocorreu em portaria de novembro de 2020, voltado contra a empresa Pró-Ervas. A segunda ocorreu em março de 2021 e direcionada para produto da Natuviva.
"O motivo das proibições foi a comprovada divulgação e comercialização dos produtos sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa, fabricados por empresa que não possui Autorização de Funcionamento na Agência para fabricação de medicamentos", informou a agência.
Fonte: G1
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