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Últimas notícias de coronavírus de 6 de maio

Os estudantes do último ano das escolas do ensino médio de Wuhan, cidade na China onde surgiu a epidemia de Covid-19, retornaram nesta quarta-feira (6) às aulas. Várias medidas de proteção foram adotadas como o uso de máscaras, detectores de temperatura e a manutenção do distanciamento.

As mesas individuais estão distantes um metro umas das outras. As aulas presenciais foram suspensas em janeiro, com a determinação da quarentena na cidade e na sua província, Hubei, na região central da China. Desde então, como no restante do país, os estudantes tinham aulas online.

Ainda não foi anunciada a data de retorno das aulas para as demais séries do ensino médio, assim como para os alunos do ensino fundamental e básico.

Pelo mundo

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, declarou nesta quarta-feira (6) que o governo do Reino Unido irá apresentar no domingo um plano para relaxar as medidas de confinamento a partir do dia seguinte. O país é o segundo com mais mortos pela Covid-19 no mundo, com mais de 32 mil.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson discursa após se recuperar da doença de coronavírus — Foto: John Sibley/Reuters

Uma análise genética de amostras de mais de 7.500 pessoas infectadas com a Covid-19 leva a crer que o novo coronavírus se espalhou rapidamente ao redor do mundo no final do ano passado.

No subúrbio de Los Angeles foi aberto, há duas semanas, um centro de testes sorológicos no estacionamento de um complexo médico, onde os pacientes não precisam sair dos veículos.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse apoiar as propostas do prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, para diminuir aos poucos algumas restrições destinadas a impedir a propagação do coronavírus. A principal delas seria o retorno de algumas empresas a partir de 12 de maio.

A Holanda teve mais 36 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, chegando a 5.204 no total. Também foram 232 novas infecções, que já são mais de 42 mil desde o início da pandemia.

A Espanha registrou um aumento no número de mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, com a confirmação de 244 novas vítimas fatais. O país vinha de três dias seguidos abaixo de 200 óbitos – o total já passa de 26 mil. Por outro lado, a média diária de curados segue bem maior do que a de novos infectados.

O chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, afirmou nesta quarta-feira (6) que seria “imperdoável” e “um erro total e absoluto” suspender o confinamento do país “de maneira precipitada”, ao defender no Congresso uma extensão do estado de emergência. A tendência é que o pedido seja validado pelo órgão.

Vários esportistas da delegação francesa que viajou a Wuhan para participar dos Jogos Mundiais Militares, no fim de outubro de 2019, disseram ter estado doentes, com sintomas similares aos do novo coronavírus, quando regressaram da China.

Um importante epidemiologista que assessora o governo do Reino Unido no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus renunciou depois de admitir que quebrou as regras do país sobre distanciamento social.

Mais de 15 mil mortes

América Latina e o Caribe registram 15 mil mortes pelo novo coronavírus, segundo uma contagem da agência de notícias France Presse baseada em dados oficiais divulgados na terça-feira (5).

A região, que espera o pico da pandemia nos próximos dias, registra mais de 282 mil casos de Covid-19.

Os países mais afetados são o Brasil (com mais de 7,9 mil mortos e mais de 114 mil infectados), o México (com mais de 2,2 mil mortes e mais 24,9 mil) e o Equador ( com mais de 1,5 mil mortos e 31,8 mil infectados).

Brasil

A Prefeitura de São Paulo suspendeu todos bloqueios no trânsito realizados para tentar elevar o índice de isolamento social na capital paulista. A suspensão aconteceu após muita reclamação de funcionários da saúde, que foram barrados nesses bloqueios criados pela administração municipal.

Fonte: G1

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