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Trombose: entenda os sintomas da doença que levou influencer de 21 anos a ser internada



A influencer e atriz Sarah Femina, de 21 anos, relembrou neste sábado (5) o dia em que, no fim de 2024, no meio da gravação de um vídeo, percebeu que sua perna esquerda estava escura e dolorida. Depois de procurar ajuda médica, foi diagnosticada com trombose profunda — ficou internada por três dias e tomará remédios anticoagulantes até junho deste ano.


"Pior dor que eu já senti na minha vida. E eu nunca tive nada, nunca tive nenhum sinal, sou muito ativa. É esquisito, porque eu sou nova, eu faço exercício físico", disse em entrevista à EPTV.

Nesta reportagem, entenda o que é essa doença, quais os sintomas causados por ela e que tipos de tratamento podem ser seguidos.


🔴O que é trombose?


A trombose ocorre quando um coágulo sanguíneo (uma massa semissólida de sangue) se forma dentro de um vaso, dificultando ou bloqueando a circulação. O trombo pode surgir em veias (trombose venosa) ou em artérias (trombose arterial).



🔴Quais os sintomas?


Os sinais variam, a depender da localização do coágulo. Os mais frequentes, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein (SP), incluem:


  • Inchaço: geralmente aparece na perna ou no braço afetado;

  • Dor ou desconforto: pode ser contínuo ou intermitente, na área do trombo;

  • Vermelhidão e calor: a região afetada pode apresentar coloração avermelhada e sensação de calor ao ser tocada;

  • Mudança na cor da pele: em alguns casos, a pele pode ficar azulada ou pálida, principalmente na trombose arterial.



🔴Quais as causas da trombose?


Diversos fatores podem contribuir para o surgimento da trombose, como:


  • Imobilidade por tempo prolongado: é mais comum em viagens longas, em internações ou após cirurgias.

  • Traumas e fraturas: as lesões que afetam diretamente os vasos aumentam o risco de coágulos.

  • Alterações na coagulação: distúrbios genéticos (como a trombofilia) ou adquiridos podem favorecer a formação de trombos.

  • Obesidade: o excesso de peso está relacionado a mudanças no sistema circulatório.

  • Outras condições médicas: doenças autoimunes e câncer também elevam o risco de trombose.



🔴Como é feito o diagnóstico?


A identificação da trombose envolve diferentes etapas:


  • Avaliação clínica: inclui histórico do paciente, levantamento dos fatores de risco e realização de um exame físico da área afetada.

  • Exames laboratoriais: o dímero D é um dos principais marcadores usados para detectar possíveis coágulos.

  • Ultrassom com Doppler: esse método de imagem não invasivo avalia o fluxo nas veias, especialmente nas pernas.

  • Flebografia: o exame, com contraste, permite visualizar as veias por radiografia, indicado em casos específicos.

  • Tomografia com protocolo para trombose: usada principalmente na suspeita de embolia pulmonar, mas também útil em outros casos.



🔴E o tratamento?


O objetivo do tratamento é impedir o avanço do trombo e evitar complicações. As principais abordagens são:


  • Anticoagulantes: medicamentos que evitam a formação de novos coágulos e estabilizam os já existentes.

  • Trombolíticos: usados em situações mais graves para dissolver o coágulo diretamente na veia, sob supervisão hospitalar.

  • Filtro de veia cava: indicado quando anticoagulantes não podem ser utilizados. O filtro impede que coágulos cheguem aos pulmões.



🔴Como se prevenir da doença?


Adotar hábitos saudáveis pode reduzir o risco de trombose. Entre as recomendações, estão:


  • Evitar ficar parado por muito tempo: especialmente durante viagens ou internações, movimentar-se regularmente ajuda na circulação.

  • Praticar atividades físicas: ter uma vida ativa melhora o fluxo sanguíneo (mas é importante receber orientações médicas antes de praticar uma modalidade).

  • Manter boa hidratação: beber água regularmente reduz a viscosidade do sangue.

  • Parar de fumar: o tabagismo agride os vasos e favorece a formação de coágulos.

  • Meias de compressão: indicadas em casos específicos, como em pacientes com histórico de trombose ou distúrbios de coagulação, elas podem evitar o agravamento dos sintomas.


Fonte: G1

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