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Saiba quais são os principais sintomas de ansiedade em crianças



As cobranças da vida moderna e a mudança de rotina depois de dois anos de pandemia aumentaram os casos de ansiedade em crianças. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Calgary, no Canadá, e publicado na revista científica JAMA Network, um quinto das crianças do mundo apresenta sintomas de ansiedade elevados pós-pandemia.


O diagnóstico precoce da condição é importante para que o tratamento comece o quanto antes e se evite que a ansiedade piore. Segundo a psicóloga Rachel Busman, principalmente em crianças, evitar situações que possam despertar crises acaba criando um ciclo vicioso que torna os medos cada vez maiores.


“Quanto mais cedo pudermos colocar as crianças em um caminho que as encoraje a ser resilientes e as ajude a enfrentar tudo o que elas têm medo, melhor”, afirmou a especialista, em entrevista à CNN Internacional.


Confira os principais:


Veja os principais sintomas da ansiedade em crianças, de acordo com a Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, e o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido:


  • Dificuldade de concentração;

  • Problemas para dormir, xixi na cama e pesadelos;

  • Não comer bem;

  • Ficar grudado com os pais;

  • Falta de confiança para tentar novas atividades e falta de habilidade para lidar com problemas simples do dia a dia;

  • Evitar atividades normais, como ir para a escola, sair de casa, ou encontrar os amigos;

  • Não conseguir falar em algumas situações sociais;

  • Necessidade de segurança (repetir perguntas sobre a rotina, como que horas os pais vão buscá-lo na escola, ou se não vai chover na hora do parquinho);

  • Sintomas físicos, como uso frequente do banheiro, choros, dores de cabeça, tontura, suor excessivo, dor de estômago, náusea, cólicas, vômitos, dores no corpo e sentimento de inquietude. Esses sinais costumam aparecer antes de um compromisso.

Sintomas de ansiedade social, de acordo com o Hospital Nacional da Criança, o Instituto Nacional de Ansiedade Social e Clínica Mayo, todos dos Estados Unidos:


  • Se recusar ou evitar ir à escola;

  • Se recusar a falar em situações sociais, ou falar muito baixo;

  • Dificuldade para fazer contato visual com desconhecidos, ou ter medo de pessoas novas;

  • Medo ou dificuldade de usar banheiros públicos, falar no telefone, falar em público, comer na frente dos outros, ficar longe dos pais ou ser chamado a atenção na escola;

  • Batimentos cardíacos acelerados, tremores, dificuldade para respirar, tensão muscular e perceber que a mente “deu branco”.


A psicóloga ensina que os pais devem ter conversas profundas com os filhos para entender exatamente o que é que está causando a ansiedade. Porém, é preciso acessá-las com jeitinho: se elas se sentirem questionadas, podem ficar na defensiva e não falar nada.


Rachel recomenda perguntas que sejam feitas como que por curiosidade, ou mais gerais. Dizer que percebeu uma mudança no comportamento pode funcionar melhor do que afirmar que a criança estava com medo, por exemplo. Outra dica é perguntar como foi um evento, o que ela gostou e o que foi difícil.


Ela conta que os pais devem evitar invalidar a experiência da criança dizendo que não é preciso ter medo, ou que ela está agindo como um bebê. O ideal é aceitar que a situação foi estressante, e reforçar que ela é capaz de lidar ou oferecer ajuda para resolver o problema.


Consultar os professores na escola também é encorajado pela psicóloga. Ela ensina que eles podem dar uma outra visão da personalidade da criança, e como ela age longe dos pais.

Caso a ansiedade esteja atrapalhando experiências importantes, é a hora de procurar um especialista para um tratamento mais completo.


Fonte: Metrópoles

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