Profissionais da rede estadual de saúde reclamam de atrasos no salário. Algumas pessoas não recebem há três meses.
No domingo de eleição (29), o estado chegou a 22.561 óbitos e 353.316 casos confirmados de Covid-19, segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo o Sindicato dos Enfermeiros do Rio (Sindenfrj), são 10 mil profissionais de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do Serviço de Atendimento Médico de Emergência (Samu) sem pagamento (confira a lista abaixo).
São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros, auxiliares e motoristas de ambulância contratados por Organizações Sociais, cuja gestão é do governo do estado.
“A nossa prioridade é resolver a situação dos nossos salários. Tem muitos num quadro triste, sem recursos para se alimentar. Tem que cuidar de família, filhos. Muitos perderam suas casas porque tinham casas alugadas. Amigos nossos acabaram internados. Sem incluir os amigos que acabaram morrendo”, diz um profissional.
Salários atrasados*
Hospital Alberto Torres - julho, agosto e rescisões
Hospital Carlos Chagas - julho, agosto e setembro
Hospital de Saracuruna - julho, 15 dias de agosto e rescisões
Hospital da Mãe - julho e 6 dias de agosto
Hospital Anchieta - 45 dias
Hospital da Mulher - férias de outubro e novembro
Hospitais de Campanha - julho e rescisões
Hospital de Traumatologia e Ortopedia Baixada - junho e julho
Hospital de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu - agosto e setembro
UPA São Pedro - junho, julho e agosto
Samu - agosto, setembro e rescisões
*Fonte: Sindicato dos Enfermeiros do Rio (Sindenfrj) Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde ainda não retornou.
Fonte: G1