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Polícia investiga cirurgião acusado de deformar cinco mulheres no DF

m cirurgião plástico virou alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após ser denunciado por cinco mulheres por supostos erros médicos cometidos durante a realização de procedimentos estéticos feitos pelo profissional. Os casos são investigados pela 21ª DP (Taguatinga Sul).

De acordo com a advogada Thawanna Carvalho, sua cliente procurou o médico Sílvio Parreira da Rocha a fim de reclamar do procedimento estético realizado pelo especialista.

Segundo a defensora, o resultado da cirurgia de implante de silicone não foi satisfatório e provocou sequelas. “A impressão que se tem é a de que não foi feito nada. A única diferença ao observarmos o antes e depois da cirurgia são os cortes grosseiros que ficaram por todo o corpo da paciente.”

Dores nos seios

Thawanna diz que, desde a operação realizada, a mulher sofre com dores na região dos seios. “Ela tem reclamado das fortes dores, os seios não ficaram erguidos como se espera ao final de uma cirurgia do tipo, e as próteses de silicone colocadas cederam. Quando ela [a paciente] o procurou para fazer a reparação, o médico aceitou realizar nova intervenção, mas ela ficou deformada da mesma forma”, explicou.

A advogada assegura que irá ingressar com uma ação judicial por danos estéticos, morais e materiais contra o profissional que atua em uma clínica particular de Taguatinga.

Em perfil profissional publicado na internet, o médico se diz especialista na realização de cirurgias como lipoaspiração, lipoescultura, abdominoplastia, otoplastia, correção de cicatrizes, mamoplastia de redução e implante de silicone. Os procedimentos, no entanto, teriam, segundo o relato das vítimas, provocado desde deformações nos mamilos e cicatrizes profundas até intensas dores nas regiões operadas.

O Metrópoles tentou falar com Sílvio Parreira da Rocha por meio do número de telefone disponibilizado pelo médico em seu perfil profissional na internet, mas foi informado pela atendente da clínica que o cirurgião não estava. Rocha não havia retornado os contatos da reportagem até a última atualização deste texto.

Procurado, o Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) ressaltou não haver denúncias registradas contra Rocha no órgão, mas informou que acusações do tipo “são sempre investigadas”. “Caso sejam identificados indícios de falhas por parte do profissional, ele será submetido a um Processo Ético Profissional”, finalizou o CRM-DF em nota.

Artigo do site Metrópoles

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