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Pandemia atrasou mais de 1 milhão de cirurgias no Brasil em 2020, aponta estudo


 
 

Um estudo publicado na revista científica "The Lancet Regional Health" estima o atraso nas cirurgias eletivas e de emergência decorrente do combate à pandemia soma mais de 1 milhão de cirurgias acumuladas no país em 2020.

(SERVIÇO: Quem está na fila da cirurgia pode recorrer à defensoria pública do seu estado para tentar resolver a situação. Consulte no site da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos o contato da defensoria no seu estado.) O trabalho foi desenvolvido por Isabella Faria e Fábio Botelho, formados pela Faculdade de Medicina da UFMG, e pelo estudante Ramon Bernardino, do 7º período do curso de Medicina. O trabalho integra o Programa em Cirurgia Global e Mudança Social (PGSSC), que reúne os hospitais de ensino da Universidade de Harvard, o Departamento de Saúde Global e Medicina Social da Harvard Medical School, o Hospital Infantil de Boston (BCH) e o Partners in Health (PIH). Entre março e dezembro de 2020, foram 1.119.433 cirurgias acumuladas, sendo 161.321 de emergência e 928.758 de operações eletivas.

“Observamos uma queda de 40% de cirurgias eletivas realizadas no Brasil na comparação com o ano anterior [2019]. Essa redução se explica pela priorização de procedimentos mais urgentes, realocação de recursos e manejo dos profissionais de saúde durante a pandemia, padrão que também é observado em outros países com grande volume de cirurgias”, explica a médica Isabella Faria, conforme nota da UFMG. Para chegar aos dados, o grupo compilou o número de cirurgias realizadas mensalmente por estado brasileiro, de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, por meio da plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus).


Fonte: G1

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