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Paciente com paralisia total consegue se comunicar com ajuda de implante cerebral



Um homem de 34 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA) conseguiu se comunicar novamente com o auxílio de um implante cerebral. Um artigo publicado nesta semana na revista Nature relatou que o paciente conseguiu transmitir mensagens só de imaginar que estava mexendo os olhos. O estudo está em andamento há mais de dois anos.

A ELA leva à degeneração progressiva das células cerebrais controlam o movimento. O paciente havia perdido a capacidade de mover até os olhos e era totalmente incapaz de se comunicar. Os cientistas colocaram dois conjuntos de 64 microeletrodos na superfície do córtex motor do homem (veja foto abaixo). Com o implante instalado, o paciente aprendeu a selecionar letras individuais que o computador falava em voz alta. Letra por letra, ele formulou palavras e frases. Agradeceu a equipe que estava cuidando dele, pediu comida e interagiu com a família. Uma das frases foi “eu amo meu filho legal”.

Os pesquisadores explicaram que o implante não é solução para todos os pacientes com ELA ou outras doenças. Segundo eles, ainda é necessário mais trabalho para que o implante seja produzido em grande escala e possa ajudar outras pessoas. O estudo, no entanto, possui ressalvas. Os autores já tiveram uma problema com a Fundação Alemã de Pesquisa em outro estudo, por falta de detalhes e declarações falsas. Por isso, especialistas da área recomendam cautela. Sobre a ELA A esclerose múltipla atinge cerca de dois milhões de pessoas no mundo e no Brasil, mais de 30 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. A doença é autoimune e atinge o sistema nervoso central. A esclerose múltipla pode prejudicar a visão, a fala, a audição e os movimentos.

Abaixo, veja VÍDEO do Jornal Nacional sobre participação de brasileiros em pesquisa internacional para desvendar a esclerose lateral amiotrófica. Mais comum nos jovens e mulheres, a esclerose é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Não dá para prevenir a doença, mas existem diversos tratamentos e medicamentos que permitem que o paciente tenha uma vida normal. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

Muitas vezes os sintomas de esclerose múltipla não são tão claros, porque eles são bastante variáveis. Ela costuma afetar as vias do sistema nervoso.

Alguns sintomas 'comuns' da esclerose múltipla são fadiga, perda da força, espasmos musculares, incontinência urinária, problemas sexuais, dores crônicas e depressão. A ressonância magnética é fundamental para o diagnóstico.


Fonte: G1

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