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Operação mira profissionais de saúde suspeitos de fraudes em serviços de home care


 
 

Dois mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão foram expedidos pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (10), em uma operação contra fraudes no pagamento de serviços de saúde “home care” prestados a policiais civis vítimas de acidente de trabalho ou de confronto policial.


Entre os investigados estão dois fisioterapeutas, um terapeuta ocupacional, um fonoaudiólogo, um psicólogo, uma enfermeira e quatro técnicas de enfermagem, segundo a Polícia Civil.

A suspeita é de que os serviços eram superfaturados ou, em alguns casos, nem eram prestados. Ao todo, o esquema teria movimentado R$ 865 mil de forma fraudulenta.

Os mandados de prisão contra duas mulheres e foram cumpridos nas primeiras horas do dia. Uma delas é proprietária da empresa que prestava os serviços home care e uma enfermeira responsável técnica da empresa. Elas são suspeitas de coagir testemunhas durante o inquérito policial e forjar documentos apresentados para ressarcimento das despesas médicas por familiares de policiais enfermos. Esquema movimentou mais de R$ 800 mil de forma fraudulenta A empresa comandada pela empresária detida recebeu, entre os anos de 2013 e 2020, cerca de R$ 2,7 milhões em ressarcimento de despesas médicas, pagas pelo Governo do Paraná, segundo a Polícia Civil. Desse total, R$ 865 mil foram pagos mediante apresentação de documentação fraudulenta, ainda de acordo com as investigações. Os mandados de prisão estão sendo cumpridos na capital e em cidades da região metropolitana. As buscas estão sendo realizadas nas sedes das empresas envolvidas e nas residências de profissionais investigados.

Além dos mandados, a Justiça também determinou o bloqueio de R$865 mil de contas bancárias dos investigados, além da apreensão de veículos. Investigações As investigações começaram há dois meses aproximadamente com a informação de a empresária alvo do mandado de prisão mantinha um esquema criminoso atuando para aumentar indevidamente os serviços médicos prestados a uma policial civil, que foi vítima de um acidente vascular cerebral.

Nesse caso, foram registradas notas fiscais em quantidades e valores superiores aos que eram prestados à policial, ainda conforme as investigações.

Os crimes investigados na operação são estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e falso testemunho.


Fonte: G1

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