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Número de casos de síndrome aguda respiratória em crianças está em crescimento no país


 
 

O número de crianças de 0 a 9 anos diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) está em tendência de crescimento no país, apontou o Boletim InfoGripe da Fiocruz nesta quinta-feira (11), após análise das últimas três semanas.


Nessa faixa etária, diferentemente do que é observado em pessoas a partir de 20 anos, a infecção não está associada ao coronavírus, mas sim a outros vírus respiratórios.

Segundo o boletim, o aumento ainda não é preocupante, mas exige atenção. Até o momento, seis estados apresentam "nível muito alto". São eles: Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O nível mais preocupante é catalogado como “extremamente alto”. “Por se tratar de crescimento leve, é ainda compatível com cenário de estabilidade, porém aponta necessidade de cautela e acompanhamento adequado do impacto das medidas de flexibilização em decorrência da interrupção na tendência de queda”, afirmou a Fiocruz. Essa tendência já havia sido apontada em outubro deste ano e pode estar associada ao retorno das crianças ao convívio social após um longo período de isolamento. “Ano passado, como as crianças não ficaram expostas, elas não desenvolveram imunidade, não entraram em contato com os vírus e agora com o retorno a vida social é esperado que isso ocorra”, explica Marcelo Otsuka, infectologista e coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O pneumologista Fred Fernandes lembra que o sistema imunológico se desenvolve a partir do convívio social, quando a criança passa a ter contato com os agentes patológicos, normalmente, entre o primeiro e segundo ano de vida.

Além disso, cada vírus tem sua uma sazonalidade específica, o que faz com que a criança tenha contato com os vírus de uma forma quase que escalonada.

“O que vemos agora, contudo, é que temos quadros infecciosos de diversos vírus, tudo de uma vez. As crianças têm casos encadeados, um seguido do outro”, alerta Fernandes.


Fonte: G1

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