top of page

José Ricardo Baitello é nomeado secretário adjunto executivo da Saúde no DF



Foi publicada, na manhã desta segunda-feira (19/10), a exoneração de Paulo Ricardo Silva do cargo de secretário adjunto executivo da Secretaria de Saúde do DF. De saída, com destino à função de diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Paulo cede lugar a José Ricardo Baitello, nomeado na mesma edição do Diário Oficial do DF.


Paulo Ricardo Silva foi escolhido para ser interino do Iges após aprovação do Conselho de Administração do Iges-DF, em 28 de setembro. Na sexta-feira passada (16/10), o Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu efetivar Paulo Ricardo Silva no cargo de diretor-presidente do instituto.


O substituto de Paulo Ricardo no cargo de secretário adjunto executivo é advogado e jornalista, com especialização em Direito Constitucional. Também atuou como Chefe de Gabinete do Ministro-Chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República e Assessor de Diretoria da Companhia Nacional de Abastecimento.


Sabatina

Na sexta-feira, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que o nome de Paulo Ricardo seria encaminhado para sabatina na Câmara Legislativa do DF (CLDF). A posse depende da aprovação dos deputados distritais.


O Iges-DF é alvo de denúncias de falta de transparência, uso indevido do cartão coorporativo, supostas irregularidades no enfrentamento à pandemia da Covid-19 e atrasos no pagamento de pessoal.


De acordo com Okumoto, o instituto consome R$ 80 milhões por mês. Com a pandemia, a Secretaria de Saúde solicitou um aditivo de R$ 307 milhões. Deste total, R$ 198 milhões já foram gastos.


O instituto possui dividas trabalhistas em aberto e está em atraso com o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), conforme o relato do governo.


Auditoria

Agora diretor-presidente, Paulo Ricardo Silva disse ao Metrópoles, na semana passada, que o Iges-DF aprovou nesta sexta-feira a criação de uma controladoria. “Haverá uma auditoria interna e faremos também uma auditoria externa”, disse o diretor-presidente interino.


As denúncias de uso irregular do cartão corporativo também estariam sob investigação. “Tudo precisa ter uma justificativa técnica”, argumentou. Segundo Paulo Ricardo, em apuração preliminar, servidores teriam usado o cartão corporativo para pagar pizzas e salgados para não passar fome, pois estariam trabalhando até tarde.


Fonte; Metrópoles

17 visualizações0 comentário
bottom of page