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'Ilegal', 'absurdo': veja a repercussão da consulta pública sobre vacinação de crianças


 
 

A consulta vai ficar aberta até 2 de janeiro e qualquer pessoa pode participar preenchendo um formulário online.

Veja abaixo o que foi comentado sobre a consulta: Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz A pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, em entrevista à GloboNews, apontou que o "formulário é absurdo no nascedouro" e disse desejar que o "ministério tivesse a grandeza de acabar com essa bobagem". "Um formulário precisa de metodologia para ser validado", explicou a cientista. "A opinião pública está sendo levada a uma confusão que não merecia". Deisy Ventura, professora de Ética da Faculdade de Saúde Pública da USP A "consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde é absolutamente ilegal, em conteúdo e forma. Objeto descabido, perguntas confusas que induzem a erro, exigência injustificável de dados privados, limite no número de contribuições e ineficiência no envio. É um acinte!", escreveu a professora da USP em rede social. "O Ministério da Saúde há muito encerrou suas atividades como instituição republicana. Age explicitamente como milícia, ao arrepio da lei, fazendo molecagens como esta falsa consulta sobre vacinação das crianças que custará muitas vidas. Crime continuado, absolutamente impune", criticou. Marcelo Oliveira, cientista de dados e colaborador do InfoVid, grupo interdisciplinar de divulgação de informações sobre a pandemia "O formulário da consulta pública SECOVID/MS nº 01/2021 não tem qualquer validação de dados (CPF, captcha, etc), as respostas ficam no session storage, da pra fazer um script pra mandar. E falam que a urna eletrônica que é insegura", escreveu Oliveira no Twitter. Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP) "Fui opinar na consulta pública do Ministério da Saúde contra a obrigatoriedade da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, porém fui informado que o número máximo de pessoas já havia preenchido o formulário. Vou tentar de novo", escreveu o deputado governista em rede social, constatando o problema que o site do governo apresentava na manhã desta sexta. Marco Aurélio Sáfadi, presidente do departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria "É incompreensível a necessidade de uma receita para que uma criança seja imunizada. Além de incompreensível, é inexequível esse tipo de prática na vacinação. Ela fere um dos mais importantes princípios que regem o SUS, que é a universalidade, a equidade", afirmou o médico em entrevista à GloboNews. Fonte: G1

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