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Idoso acompanhado de perto após cirurgia de emergência tem recuperação melhor, diz estudo

Atendimento médico personalizado a idosos que passaram por cirurgia de emergência reduziu em 19% as complicações ou mortes durante o pós-operatório, apontou estudo canadense publicado no final de janeiro no jornal internacional “JAMA Surgery”.

Cada paciente passou pela avaliação de um geriatra nas 48 horas após a cirurgia e teve um acompanhamento personalizado de um enfermeiro que, entre outros cuidados, aplicou um programa de recondicionamento ao lado do leito com a finalidade de fortalecer os músculos e retirar os idosos da cama o quanto antes.

Tubos e drenos também foram retirados o mais rápido possível para evitar infecções e as doses dos analgésicos foram reajustadas para cada paciente.

Segundo pesquisadores da Universidade de Alberta que conduziram o estudo, este tipo de atendimento também diminuiu em três dias o tempo médio de permanência dos idosos no hospital e permitiu que mais pacientes voltassem para casa após a alta hospitalar sem precisar de cuidados continuados.

Custo baixo

O estudo também destacou que a intervenção personalizada aos pacientes idosos de emergências teve um custo relativamente baixo no todo, uma vez que resultou em menos complicações e em estadias mais curtas no hospital.

Nos Estados Unidos, há crescentes discussões sobre o custo da saúde no país para o indivíduo e a respeito da atuação do governo em planos de saúde. O tema é um dos que se destacam no debate da próxima eleição presidencial no país.

Extremamente vulneráveis

Segundo os pesquisadores, idosos que passam por cirurgia de urgência são extremamente vulneráveis a complicações pós-cirúrgicas e a morte porque são pessoas mais debilitadas e que não têm tempo para se preparar para o procedimento.

O estudo acompanhou 684 pacientes entre 2014 a 2017. Todos tinham 65 anos quando passaram pelos procedimentos de urgência.

Fonte: G1

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