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Funcionários de unidades de saúde do município do Rio relatam falta de salários e benefícios


 
 

Maqueiros, porteiros e auxiliares de serviços gerais que trabalham em unidades de saúde do município do Rio dizem que estão sem salários e benefícios há meses. Alguns contaram que vivem com ajuda da família e de vizinhos.


Nas unidades da Vila Kennedy, na Zona Oeste, e de Costa Barros e Tijuca, na Zona Norte, os maqueiros afirmam que o pagamento não é feito há quatro meses. Eles trabalham para a CNS, empresa contratada pela RioSaúde para fornecer mão de obra para Unidades de Pronto Atendimento (UPA). “As coisas faltando dentro de casa, eu tendo que depender da minha mãe aposentada. Eu tenho que depender de vizinhos”, disse um funcionário. “A única coisa que a empresa passa pra gente é que não tem previsão de pagamento”, contou outro funcionário. Além do salário, os funcionários também dizem que a empresa não deposita o auxílio transporte.

“A gente não pode ficar trabalhando de graça, sendo obrigado, porque se eu faltar, eu vou tomar advertência, vou tomar suspensão, vai ser descontado isso aí, mas e o meu pagamento que eu trabalhei certinho?”, questionou um maqueiro.

O presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do município, Manoel Meirelles, disse que vai tentar negociar o pagamento com a RioSaúde.

“A medida judicial pode ser tomada, mas quem está passando necessidade não pode esperar um mês, dois meses pra resolver. Tem que ser resolvido em 48 horas, 72 horas. Só na pressão se resolve isso”, afirmou. Mais funcionários sem benefícios Porteiros e auxiliares de serviços gerais das clínicas da família de Padre Miguel e de Sepetiba, na Zona Oeste, também estavam com salários atrasados, mas receberam nesta sexta-feira (23) os pagamentos da Romana, empresa contratada pela RioSaúde.

Eles contam, no entanto, que seguem sem os valores referentes a vale-alimentação, insalubridade e adicional noturno, que é pago para quem trabalha na parte da noite.

“Eu tô reivindicando justamente isso, que a empresa pague o vale-alimentação e transporte dia 1º e o nosso pagamento até o dia 10. É o básico que nós queremos”, afirmou um funcionário. O que dizem os citados A CNS disse que recebeu apenas 40% do valor devido pela RioSaúde.

A RioSaúde afirmou que pagou uma parte dos salários e que pagará o restante.

A empresa Romana recebeu e, segundo a RioSaúde, já pode fazer o repasse aos funcionários.


Fonte: G1

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