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Bolsonaro sobre colapso da saúde em Manaus: “Nós fizemos a nossa parte”


 
 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta sexta-feira (15/1) que o governo federal fez sua parte ao enviar recursos à capital amazonense para ajudar na crise de saúde pela qual passa o estado.


O sistema de saúde do Amazonas vive uma situação de colapso com o recrudescimento dos casos de infectados pelo novo coronavírus e a alta de mortes em decorrência da doença. Depois que as internações por Covid-19 bateram recorde na unidade federativa, os hospitais, sobrecarregados, ficaram sem oxigênio para pacientes.

“A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? Problema em Manaus: terrível o problema lá, agora nós fizemos a nossa parte, com recursos, meios. Hoje as Forças Armadas deslocou (sic) para lá um hospital de campanha, tá certo? O ministro da Saúde esteve lá na segunda-feira, providenciou oxigênio, começou o tratamento precoce, que alguns criticam ainda”, assinalou o mandatário do país.


Doentes começaram a ser levados para outros estados. Lotados, os cemitérios instalaram câmaras frigoríficas. O governador Wilson Lima (PSC) decretou toque de recolher por 10 dias. Ninguém pode sair de casa entre 19h e 6h. A medida é uma tentativa de conter a propagação do vírus.


O mandatário conversou com apoiadores na manhã desta sexta, antes do expediente no Palácio do Planalto. O vídeo da conversa foi divulgado no YouTube por um canal alinhado ao presidente e possui cortes e edições.


Medicamentos sem eficácia comprovada



A agência de medicamentos da União Europeia (EMA) alertou que o uso de cloroquina ou hidroxicloroquina está associado ao risco de distúrbios psiquiátricos e comportamentos suicidas.


O presidente, no entanto, contrariou as recomendações médicas e sanitárias e afirmou que não há efeitos colaterais. “Não tem efeito colateral. Alguns ficam falando: ‘Ah, a ciência’. Calma, rapaz, esses medicamentos — a hidroxicloroquina são 70 anos — não têm efeito colateral. Se não surtir efeito, não vai acontecer nada pra ele”, disse.


“O médico pode receitar o tratamento precoce. Se o médico não quiser, procure outro médico. Não tem problema. Repito o tempo todo aqui: no meu prédio, mais de 200 pessoas pegaram a Covid-19, se trataram com cloroquina e ivermectina, ninguém foi para o hospital. E assim vocês veem exemplo no Brasil todo”, afirmou.


Fonte: Metrópoles

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