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Bebê consegue reconhecer sons e a falar ‘mamãe’ com aparelho de hospital da USP


 
 

O que para muitos parece uma simples ação de dizer mamãe e reconhecer sons do cotidiano, para David Gabriel Vicente de Souza, de 2 anos, foi uma conquista realizada na última semana, conforme apuração do G1.


A ajuda para que o feito fosse possível foi conseguida por meio de uma tecnologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da USP, em Bauru, no interior paulista.


De acordo com a USP, o hospital em Bauru é o primeiro no Brasil a oferecer esse tipo de tecnologia através da rede pública. O aparelho que David recebeu no último dia 16 de outubro é uma banda elástica (softband) com processadores de áudio para os dois ouvidos.


Natural de Joinville, no interior catarinense, David nasceu com síndrome de Treacher Collins e Sequência de Pierre Robin, complicações que prejudicam a formação dos ossos do rosto e também causam a perda da audição de modo avançado.


Com este quadro de saúde, o menino foi transferido para a UTI pediátrica do hospital da USP em Bauru. Na unidade, ele passou por cirurgias e um tratamento com fonoaudiólogas.


“Eu sabia que ele escutava alguma coisa. Quando a gente falava bem alto com ele, ele escutava o barulho, mas ficava perdido por não saber de onde vinha”, explica a mãe ao G1.


O aparelho permitiu ao menino reconhecer sons e até falar a palavra “mamãe”.


“Quando colocaram o aparelho e cantaram para ele, ele chorava e olhava pra mim com aquela carinha tipo: ‘Mãe, o que está acontecendo?’ Não tenho palavras para explicar como foi a hora que ele escutou”, conta a mãe.


“Eu quero que ele veja o aparelho como uma coisa boa. Aí toda vez que a gente coloca o aparelho, minha filha mais velha já vem com uma musiquinha no celular e a mais nova dançando”, explica Rosangela.


A mãe de David, Rosangela Borges, disse que ficou surpresa com a rapidez que o filho conseguir ter acesso ao aparelho e que a conquista valoriza ainda mais a longa viagem de 700 km que a família faz até o interior paulista.


“A gente vê tanta mudança nele, então cada viagem é uma vitória. Se eu tivesse que ir a cada 15 dias eu ia, porque cada vez ele volta diferente”, comemora a mãe.


Fonte: IstoÉ

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