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Angélica: entenda a menopausa, que apresentadora descobriu ter precocemente



A menopausa é uma fase pela qual quase todas as mulheres com 50 anos ou mais vão passar. Ela é caracterizada pelo fim da menstruação e ocorre porque os ovários deixam de produzir os hormônios femininos. No entanto, quando esse processo acontece antes ou por volta dos 40 anos, ele é considerado precoce. 


Quando tinha 43 anos, Angélica sentiu ondas de calor, insônia e irregularidade menstrual. Os sintomas levaram a apresentadora de TV a descobrir que tinha uma condição rara: menopausa precoce.


— Descobri que as pessoas não falam muito sobre esse período da mulher e, quando falam, acham que é o fim. E não é. Eu acho importante a mulher saber que a vida pode ser maravilhosa depois da menopausa. A gente não tem que sofrer com isso — afirmou a apresentadora em entrevista à Patrícia Kogut.  


Conhecida também como insuficiência ovariana prematura, a condição atinge 1% das mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e ocorre quando a mulher para de menstruar antes dos 45 anos. 


A menopausa precoce pode ser causada por lesões nos ovários — como as ocasionadas em quimioterapias —, por doenças autoimunes, como lúpus, e por causa genética. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue que possam comprovar a diminuição dos hormônios femininos. Segundo especialistas e médicos, uma vez feito o diagnóstico, há uma indicação muito forte de tratamento com a reposição hormonal. 


A contraindicação ocorre apenas para aquelas que tiveram câncer de causa hormonal. Nestes casos, não se deve fazer a reposição.  


Fique atenta aos sintomas 


Alteração menstrual 


Um dos principais sinais da menopausa, seja pela precoce ou não, é a alteração no ciclo menstrual. A menstruação começa a ficar espaçada demais até não vir mais. Se a sua última menstruação aconteceu há pelo menos um ano (sem tomar nenhum tipo de anticoncepcional hormonal), você já está na menopausa. 


Ondas de calor 


Outro sintoma bem comum são as ondas de calor, que normalmente aparecem à noite. A quentura começa de baixo para cima e geralmente vem acompanhada de palpitação cardíaca. A onda de calor pode ser de leve a intensa. 


Sudorese 


Quando as ondas de calor surgem, é normal que a mulher comece a suar excessivamente. Esse sintoma desaparece minutos depois, porém, costuma causar muito desconforto para a mulher. 


Insônia 


A queda nos níveis hormonais de estrogênio afeta diretamente a qualidade de sono da mulher, já que este hormônio está ligado à regulação do sono. Além disso, as ondas de calor e a sudorese podem aparecer durante a madrugada, atrapalhando a noite de sono, que pode ser interrompida. 


Alterações de humor 


Os hormônios femininos estão muito associados ao humor. Quando eles caem drasticamente, como no período que antecede a menopausa ou durante ela, a mulher pode ficar mais irritada, ansiosa e com sintomas de depressão. 


Ressecamento 


O nível mais baixo dos hormônios femininos, sinal da chegada da menopausa, causa o ressecamento da pele e do canal vaginal, podendo provocar dores durante a relação sexual. 


Maior risco de problemas do coração 


A menopausa precoce acelera o envelhecimento e é um fator de risco para doenças cardiovasculares. Uma nova pesquisa conduzida por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, revela que mulheres acometidas pela condição costumam exibir certas alterações nas células sanguíneas, que aumentam o risco de desenvolver doença arterial coronariana. 


Os hormônios femininos agem nas artérias favorecendo a produção de óxido nítrico, substância que impede o acúmulo de placas de gordura dentro dos vasos sanguíneos. Eles também ajudam a controlar o colesterol e a glicose, diminuindo assim os riscos de outros problemas cardíacos e diabetes. 


A menopausa sem tratamento pode provocar problemas ósseos, como a osteoporose. Uma das funções dos hormônios femininos é fixar o cálcio adquirido pela alimentação nos ossos. Se a mulher não tem estrogênio, o cálcio é eliminado diretamente na urina, enfraquecendo os ossos. 

Mulheres que não podem fazer a reposição hormonal devem tratar separadamente cada uma das consequências da menopausa. 


Fonte: O Globo

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