top of page
Foto do escritorPortal Saúde Agora

Wegovy, evolução do Ozempic, tem lançamento adiado no Brasil



Autorizado para comercialização em janeiro de 2023 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento Wegovy ainda não tem data para começar a circular no Brasil. A previsão inicial, de chegar ainda este ano, foi adiada para uma data indeterminada.


Produzido pela Novo Nordisk, o remédio provoca uma revolução no processo de emagrecimento: quase metade das crianças que o utilizaram conseguiram sair da obesidade, por exemplo.


De acordo com a farmacêutica, o Wegovy ainda não tem data para estar disponível nas prateleiras das farmácias brasileiras pela alta demanda global pelo uso do medicamento. A empresa pretende criar estoques para permitir um tratamento contínuo uma vez que seja iniciado.


“A previsão inicial era segundo semestre de 2023. A mudança da data de lançamento se deu devido à alta demanda do produto no mundo todo, para garantir o abastecimento de toda a cadeia e o correto tratamento do paciente”, afirmou a farmacêutica, em nota enviada ao Metrópoles.

A Novo Nordisk tampouco apontou quanto deverá custar o estojo com quatro doses, indicado para uma rotina de aplicação mensal do Wegovy. As doses de Ozempic, que só podem ser vendidas com prescrição médica, variam entre R$ 850 a R$ 1 mil. Nos Estados Unidos, o Wegovy custa em média 30% a mais que o Ozempic.


O que é o Wegovy?


O remédio é uma espécie de evolução do Ozempic. Criado pela mesma farmacêutica, ele usa uma dose mais intensa de semaglutida e é aprovado especialmente para o emagrecimento, ao contrário de seu precursor.


O medicamento tem uma dose injetável de 2,4 mg e deve ser usado semanalmente. Já o Ozempic funciona com doses que vão de 0,25 a 1 mg do mesmo princípio ativo. Não é apenas na quantidade do medicamento que existe diferença entre os dois remédios, mas principalmente em seu uso.


O Ozempic foi criado para ser usado no controle da diabetes, mas por ser também um regulador de apetite, começou a ser usado de maneira “off-label” para emagrecimento. O uso chegou a ser desestimulado pela fabricante, já que o medicamento não foi testado exatamente com essa função.


Já o Wegovy tem sua indicação direcionada justamente para pessoas com obesidade. O remédio, porém, não é uma pílula mágica: a recomendação é de que se faça o uso associado a uma dieta saudável e a uma rotina de exercícios físicos para a redução de peso.


Os dois remédios atuam de forma semelhante. Eles imitam a ação de uma proteína produzida pelo intestino, chamada GLP-1, que é responsável por regular o apetite. Com ela circulando, o corpo se sente saciado mesmo sem ter efetivamente se alimentado.


O uso do Wegovy, porém, tem tantos perigos ou até mais que o Ozempic. Por sua dose alta, é esperado que mais pessoas sintam os efeitos colaterais, que são:


  • Náuseas;

  • Sonolência;

  • Diarreia ou prisão de ventre;

  • Cansaço;

  • Perda de apetite;

  • Azia ou má digestão.


Fonte: Metrópoles

4 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page