
Os gatos estão por todos os lugares. Depois de adotados, podem se tornar uma companhia constante para seus tutores, oferecendo melhorias para o bem-estar, como já foi comprovado pela ciência. Dentre os hábitos comumente apresentados pelos felinos, estão o hábito de morder e arranhar, por diferentes motivos.
Em entrevista ao GLOBO, o médico veterinário Alexandre Pina, especialista em virologia e professor da Universidade Unigranrio de Duque de Caxias explicou que o problema está no fato de que os felinos carregam em si os germes nocivos.
— Todos os animais podem transmitir zoonoses aos homens. Mas alguns estudos mostram que o gato pode transmitir doenças um pouco mais complicadas porque embora ele seja um animal domesticado, ele tem hábitos selvagens — pontua.
Isso se torna um problema ainda maior por conta da presença de dentes e garras finos e pontiagudos, que atingem camadas mais profundas na pele. Ou seja, os possíveis patógenos - vírus, bactérias e fungos - conseguem adentrar mais facilmente, por meio desses machucados, no organismo. Doenças transmitidas As doenças mais comuns transmitidas por gatos a humanos através de arranhões e mordidas são:
Raiva;
Esporotricose: uma doença fúngica que causa feridas na pele de várias regiões do corpo;
Micoses de pele;
Toxoplasmose;
Infeções bacterianas, causadas pelas bactérias Pasteurella multocida, Staphylococcus aureus e Bartonella henselae.
Também é importante frisar que os machucados causados por gatos selvagens ou de rua levam a um risco maior de desenvolver doenças ou transmissão de patógenos. Quais são os cuidados para evitar estas doenças? Dentre as possíveis medidas preventivas que podem ser aplicadas pelos tutores estão:
Mantenha as vacinas do seu gato em dia;
Não deixar um gato lamber uma ferida;
Não deixar um gato lamber sua comida ou seu rosto;
Lave as mãos (se tiver feito carinho ou recebido lambidas) antes de comer;
Cubra as caixas de areia para manter os gatos afastados;
Mantenha seu gato dentro de casa e longe de outros gatos.
Fonte: O Globo
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