A Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, disse nesta sexta-feira (6) que mantém a indicação do uso da vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19 no Brasil.
A medida ocorre um dia após os EUA limitarem o uso do imunizante devido a riscos de coágulos sanguíneos. Por lá, a vacina poderá ser administrada nos casos em que imunizantes contra a Covid autorizados ou aprovados não estiverem acessíveis ou caso um indivíduo esteja menos interessado em usar outras vacinas aprovadas. Segundo a agência regulatória brasileira, os benefícios de todas as vacinas aprovadas aqui no país superam os riscos. "Assim, neste momento, a Agência não identifica a necessidade de ações regulatórias quanto à vacina da Janssen ou qualquer outra", disse a Anvisa, em nota enviada ao g1. Ainda de acordo com a Anvisa, os casos de síndrome de trombose com trombocitopenia (que envolve coágulos sanguíneos) associados às vacinas de adenovírus são raríssimos e geralmente ocorrem após exposição à primeira dose desse tipo de imunizante.
Durante um encontro com representantes da FDA, reguladora norte-americana, a Anvisa foi informada ainda que não há nova preocupação de segurança quanto à vacina da Janssen, mas que a agência dos EUA entende que a utilização de outras vacinas naquele país devem ser priorizadas.
A Anvisa disse ainda que mantém uma avaliação contínua da relação benefício-risco de todas as vacinas autorizadas no Brasil e que cabe ao Ministério da Saúde a definição da política de imunização e de avaliação de tecnologias em saúde.
Fonte: G1
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