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Uso de cigarro eletrônico quadruplica no Brasil entre 2018 e 2022, aponta Ipec

Foto do escritor: Portal Saúde AgoraPortal Saúde Agora


Segundo uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), entre 2018 e 2022, o número de pessoas que usavam o cigarro eletrônico quadruplicou no Brasil. Foi de 500 mil para 2,2 milhões de usuários.

Em julho, diretoria da Anvisa decidiu manter a proibição dos cigarros eletrônicos, por votação unânime. A venda é proibida desde 2009 no Brasil, mas o produto ainda é facilmente encontrado.

Apesar de a agência considerar que faltam dados científicos que comprovem a segurança dos cigarros eletrônicos, a senadora Soraya Thronicke (Podemos), quer liberar a produção, comercialização e o consumo deles no Brasil. “Nós não sabemos o que tem lá dentro, quais são os produtos que tem lá dentro. Eu quero saber. Eu quero que essas pessoas que estão comercializando tenham CNPJ, tenham sede no nosso país, para que quem quiser possa ter alguém para processar”, diz a senadora. O perigo Segundo a Associação Médica Brasileira, fumar um tipo de cigarro eletrônico no formato de pen drive, por exemplo, equivale a fumar 20 cigarros convencionais.

O perigo da nicotina e outras substâncias tóxicas são disfarçados devido aos aditivos para produzir sabores e aromas, e os estragos no organismo muitas vezes só são conhecidos quando o fumante vai parar no hospital. Um homem de 31 anos, que preferiu não se identificar, disse que começou a fumar cigarros eletrônicos sem odor para que a família não soubesse, em 2019. Em 2023, ele começou a sentir cansaço e falta de ar. Ele procurou um grupo de apoio para largar o vício. “Você fica sem limite. Comecei a ter muita tosse, dor no peito e assim por diante. A capacidade pulmonar acabou caindo muito. Subir escada ficou uma coisa muito mais difícil. O cigarro já atrapalhava. Mas com ele, eu senti, pelo menos, que a progressão foi muito mais rápida. Quem falar que não faz mal é mentira”, afirma o usuário. A Associação Brasileira da Indústria do Fumo alega que a criação de regras permitirá que adultos fumantes tenham direito de escolha e afirma que somente isso poderá prevenir o consumo por jovens.


Fonte: G1

 
 
 

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