Sobe para 6 o número de funcionários do mesmo andar de hospital que desenvolveram tumores cerebrais
- Portal Saúde Agora
- 21 de abr.
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Subiu para seis o número de funcionários que trabalham em um mesmo andar de um hospital em Boston, nos Estados Unidos, diagnosticados com tumores cerebrais. O caso tem intrigado especialistas, que investigam uma possível causa para o desenvolvimento da doença.
Em nota, o Hospital Newton-Wellesley (NWH) disse que a análise está sendo liderada pelo Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional (OHS) da rede Mass General Brigham, da qual faz parte, e envolve um grupo multidisciplinar de especialistas, incluindo empresas independentes.
Foram conduzidas entrevistas com os funcionários afetados, uma revisão completa da qualidade do ar e da água, além de testes abrangentes para possíveis exposições a radiação, substâncias químicas ou farmacêuticas.
Porém, “com base nos resultados dessa rigorosa investigação em andamento, podemos assegurar que nenhum risco ambiental foi identificado em nosso hospital”, diz a presidente do estabelecimento, Ellen Moloney, em comunicado.
“Até o momento, por meio do processo de entrevistas com funcionários, o OHS identificou seis membros da equipe que trabalharam por diferentes períodos no quinto andar e relataram o desenvolvimento de tumores cerebrais benignos (não cancerígenos)”, afirma.
“Embora a investigação do OHS ainda esteja em andamento, não encontramos nenhuma evidência de que essas condições médicas tenham sido causadas pelo ambiente de trabalho”, continua Ellen.
Segundo autoridades do Newton-Wellesley, outros seis funcionários com experiência de trabalho no andar em questão relataram outros problemas de saúde que não envolviam tumores cerebrais.
Paralelamente à investigação do hospital, um sindicato que representa os enfermeiros do hospital disse buscar respostas de forma independente. O grupo argumentou que “o hospital falou com apenas um pequeno número de enfermeiras” e que a “análise ambiental não foi abrangente”.
À NBC10 Boston, disse ainda que recebeu mais de 300 respostas a pesquisas, e-mails e telefonemas de enfermeiros e outros profissionais que trabalham no hospital, assim como de ex-funcionários.
Fonte: O Globo
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