Estudo realizado pelo LinkedIn mostra que apenas 37% dos entrevistados acreditam que as empresas se preocupam com a saúde mental de seus funcionários.
Isso ocorre mesmo em um cenário no qual 54% afirmam que as organizações oferecem práticas voltadas para a questão.
Ainda de acordo com o levantamento, menos da metade dos respondentes (44%) diz que se sente confortável para abordar o assunto no ambiente de trabalho.
Entre os principais motivos apontados por aqueles que não se sentem confortáveis em falar sobre a questão estão o fato de não gostarem de conversar sobre suas vidas pessoais e não sentir segurança para se expressar no trabalho. Conduzida pela Opinion Box em dezembro de 2021, a pesquisa entrevistou 1.019 usuários da rede social profissional com mais de 18 anos em todo o país.
Outro dado aponta que 79% dos entrevistados já sofreram ou sofrem com algum problema relacionado à saúde mental. Neste cenário, as mulheres são mais afetadas - cerca de 86% delas disseram já ter passado por alguma situação do tipo. Já o índice entre os homens é de 72%.
Segundo a pesquisa, 91% dos entrevistados acham importante ou muito importante falar sobre saúde mental, sendo que 80% deles dizem que já se sentem confortáveis para abordar o assunto no cotidiano - essas conversas acontecem principalmente com psicólogos, amigos e familiares ou pessoas que passaram por alguma situação semelhante. Conversas sobre saúde mental no LinkedIn A pesquisa mostra que 68% dos entrevistados acreditam que falar sobre saúde mental dentro do LinkedIn é importante para normalizar a conversa e, à medida que mais pessoas compartilham suas histórias, 76% esperam que a rede social esteja ainda mais aberta para o diálogo.
Além disso, 56% dos usuários estariam dispostos a começar a conversar sobre o tema na rede social sabendo que teriam um espaço seguro para isso.
Fonte: G1
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