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QI: os 6 hábitos que provam que você é inteligente



O quociente de inteligência (QI) é o resultado de uma série de testes ou subtestes padronizados que visam medir a inteligência humana.


De acordo com a plataforma americana de aprendizagem Study.com , esses testes medem a inteligência com base na capacidade de uma pessoa raciocinar usando a lógica . As avaliações fazem perguntas aos participantes que avaliam a memória, o reconhecimento de padrões e as habilidades de resolução de problemas.


Estudos recentes conduzidos em países diversos mostram agora quais hábitos as pessoas com bom QI têm em comum. Veja a seguir.


1. Eles gostam de ficar sozinhos


Norman Li, da Singapore Management University, e Satoshi Kanazawa, da London School of Economics and Political Science, descobriram que as pessoas com QI elevado gostam de passar o tempo sozinhas. Quando passamos um tempo conosco mesmos, podemos refletir, pensar e analisar não só o que acontece, mas também o que pode acontecer conosco no futuro.


Em outro estudo, publicado no British Journal of Psychology, pesquisadores acompanharam pessoas entre 18 e 24 anos e perceberam que a grande maioria ficava mais feliz conforme socializava com maior frequência, mas a história mudava entre o grupo considerado altamente inteligente, que se sentia menos feliz com a socialização.


Para os pesquisadores, uma das explicações para essa diferença pode ser resultado da evolução: as pessoas mais inteligentes podem ter se adaptado mais facilmente a um mundo moderno em que fazer parte de um grupo em troca de alimento, abrigo e proteção não é mais necessário.


Outra teoria envolve o lado aspiracional. Quanto mais inteligente a pessoa for, mais focada ela será em seus objetivos de longo prazo e, por isso, socializar com os amigos pode ser visto como uma distração.


Nos conhecer pode melhorar a nossa empatia, mas também pode nos fazer ser mais produtivos, porque nos permite aumentar a nossa concentração e até nos torna mais criativos. De acordo com um estudo publicado na Current Directions in Psychological Science, um brainstorming melhora quando os participantes alternam entre fazê-lo em grupo e fazê-lo sozinhos.


2. Eles gostam de falar sozinhos


De acordo com os resultados de um estudo do pesquisador e psicólogo Gary Lupyan, da Universidade de Wisconsin-Madison, falar sozinho pode estimular a memória e melhorar a concentração.


Quando as pessoas conversam em suas próprias cabeças, isso é conhecido como “fala interior”. Quando o fazem em voz alta, isso é chamado de discurso privado ou conversa interna externa.


Estudos sugerem que a fala interior atinge seu pico na primeira infância, disse Charles Fernyhough, professor de psicologia da Universidade de Durham, na Inglaterra. Falar com nós mesmos tem várias finalidades, segundo ele. Pode acalmar a ansiedade e aumentar a motivação. Pode animar, ajudar no planejamento ou fazer com que uma sala vazia pareça mais amigável. Expressar seus pensamentos pode ajudá-lo a resolver problemas ou ensaiar conversas potencialmente complicadas.


A conversa interior tem um papel fundamental na organização dos nossos pensamentos, nos ajuda a planejar ações, consolidar memórias e mediar nossas emoções. Em outras palavras, nos ajuda a controlar nossas vidas. Falar em voz alta pode servir como uma extensão dos pensamentos interiores, quando algum comando é ativado involuntariamente.


3. Eles criticam uns aos outros com frequência


Uma pessoa inteligente não hesita em questionar suas ideias, crenças e ações porque sabe que nem sempre possui a verdade absoluta. Isto ajuda-os a refinar o seu julgamento e estimula o seu desenvolvimento pessoal.


De acordo com um estudo da Universidade Cornell, pessoas incompetentes não reconhecem seus erros e pessoas inteligentes tendem a subestimar suas capacidades. Isso permitiria que alguém se concentrasse profundamente em seu trabalho e ideias, bem como pensasse de forma crítica, objetiva e criativa sobre qualquer tarefa.


4. Eles tendem a ser bagunceiros


Albert Einstein, ao comentar sobre a própria desorganização, disse: “Se uma mesa bagunçada é sinal de uma mente caótica, o que significa então uma mesa vazia?”, e parece que o cientista estava certo. Uma nova pesquisa da cientista e psicóloga Kathleen Vohs, da Universidade de Minnesota descobriu que a desordem pode promover o pensamento criativo e estimular novas ideias.


A conclusão aponta ambientes desarrumados são mais interessantes para desenvolver atividades criativas e que se preocupar menos com limpeza e organização libera sua mente para se desenvolver de formas mais interessantes.


“Um ambiente limpo leva as pessoas a praticarem bons atos, como não jogar lixo e serem mais generosas, mas, mas não estimula você mentalmente ", explicou Vohs, da Associação de Ciências Psicológicas.


5. Eles gostam de desafios


Pessoas com alta inteligência gostam de desafios e quebra-cabeças porque dessa forma aprendem coisas novas e compartilham ideias. Eles podem ser considerados como tendo Inteligência Visual-Espacial.


Essa inteligência envolve a capacidade de visualizar o mundo em três dimensões. As pessoas que se destacam nessa área geralmente são boas em criar imagens mentais e têm uma excelente percepção de espaço. Além disso, esses desafios podem ajudar a melhorar as habilidades cognitivas, como habilidades de resolução de problemas, memória e pensamento crítico.


6. Eles costumam ficar acordados até tarde


Um novo estudo publicado na revista científica BMJ Public Health pode ser um banho de água fria para os que gostam de acordar junto, ou até mesmo antes, de o sol nascer. Segundo as conclusões da pesquisa, pessoas que são mais noturnas, ou seja, mais ativas durante a noite, tendem a alcançar resultados melhores em testes cognitivos.


Em relação à quantidade de horas, os cientistas observaram que de 7 a 9 horas foi considerado o melhor para a função cerebral, sendo associado a melhores indicadores de memória, raciocínio e velocidade de processamento de informações. Já dormir menos de 7 horas, ou mesmo mais de 9, foi ligado a uma piora dos índices.


Em relação à preferência pela manhã ou pela noite, os pesquisadores também constataram variações no desempenho. Isso foi observado nas duas coortes de participantes analisadas para o estudo, que envolveram testes diferentes de cognição, o que reforça a relação encontrada.


Em geral, aqueles que relataram serem naturalmente mais ativos durante o fim do dia tiveram pontuações 13,5% e 7,5% maiores do que os que se consideram “da manhã”. Os que se intitulavam intermediários, um meio termo entre matutinos e noturnos, também performaram de forma superior aos que eram ativos mais cedo, com resultados 10,6% e 6,3% melhores nas duas coortes.


“Nosso estudo descobriu que adultos que são naturalmente mais ativos à noite tendem a ter melhor desempenho em testes cognitivos em relação aos matinais, explicou a principal autora de um estudo sobre o assunto, Raha West, do Departamento de Cirurgia e Câncer no Imperial College London.


Fonte: O Globo

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