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Psoríase: entenda doença que afeta o couro cabeludo de Beyoncé



A cantora Beyoncé revelou, em entrevista no último domingo (18/2), que tem psoríase no couro cabeludo. “Tenho muitas lembranças ligadas ao meu cabelo. A relação que temos com nossos cabelos é uma jornada profundamente pessoal. Desde passar a infância no salão da minha mãe até meu pai aplicar óleo no couro cabeludo para tratar minha psoríase – esses momentos foram sagrados para mim”, disse a diva do pop.


A psoríase é uma condição de pele relativamente comum, crônica e não contagiosa, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela é cíclica, apresentando sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. Os episódios da doença podem ter gatilhos ambientais, emocionais e comportamentais.


A dermatologista Paula Luz, da Clínica Luz, de Brasília, conta que a condição é caracterizada por uma inflamação que acelera o processo de renovação da pele, por isso as placas vermelhas e descamativas. O estresse e a ansiedade estão relacionados ao agravamento da psoríase, mas sua principal causa é a predisposição genética.


Além da vermelhidão e descamação, os sintomas da psoríase incluem:


  • Pequenas manchas brancas ou escuras residuais, que aparecem depois das lesões avermelhadas;

  • Pele ressecada e rachada e, às vezes, com sangramento;

  • Coceira, queimação e dores intensas;

  • Unhas grossas, descoladas, amareladas e com alterações da sua forma (sulcos e depressões);

  • Inchaço e rigidez nas articulações e, em casos mais graves, destruição das articulações e deformidades.

“As áreas mais comuns afetadas são joelhos e cotovelos, mas as manchas também podem ocorrer no couro cabeludo e na região do bumbum. Em alguns casos, a psoríase pode afetar as articulações e as unhas”, destaca a dermatologista.


Diagnóstico e tratamento da psoríase


O diagnóstico da condição é feito de forma clínica, mas o médico também pode pedir um exame de biópsia para avaliar as feridas causadas na pele. De acordo com Paula, quanto mais cedo a psoríase é identificada, mais rápido ela é tratada e menor será o impacto da doença na vida do paciente.


“O tratamento visa reduzir a inflamação, incluindo mudanças no estilo de vida, uso de hidratantes, cremes tópicos anti-inflamatórios e, em casos mais extensos, tratamento sistêmico, com medicamentos orais ou biológicos”, afirma a dermatologista.

Fatores como atividade física regular, sono adequado e peso saudável são essenciais para o controle da doença. Evitar o consumo de álcool e tabagismo também é importante.


Fonte: Metrópoles

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