Rachel Kinsey, de 28 anos, nasceu com eczema e fazia uso ocasional de corticóides em cremes para controlar a doença até 2020. Durante o primeiro lockdown no Reino Unido, Rachel sofreu com um grave surto no quadro da eczema, o que a fez procurar um remédio ainda mais forte, a mometasona. Segundo o The Sun, ela passou então a usar o medicamento durante dois anos e meio, antes de perceber manchas vermelhas no início de 2023.
Ainda segundo o portal britânico, no início, Rachel acreditou que era a doença se manifestando novamente, mas logo percebeu que a reação ocorria devido a uma provável abstinência aos corticoides.
De repente, suas sobrancelhas passaram a cair, ela estava com o corpo todo vermelho e com feridas infeccionadas que ardiam muito. Suas partes genitais ficaram inflamadas e, segundo ela, uma simples ida ao banheiro ou tentar tomar banho era 'angustiante'. — Parecia que eu estava pegando fogo internamente. Minha pele estava em carne viva, queimando, ardendo e rachando. A coceira era profunda, nenhuma quantidade de arranhões a satisfaria. Todo o meu corpo parecia estar em chamas, mas a vulva estava pior porque é uma área muito sensível. Acho que isso prejudicou nosso casamento porque meu marido cuidava constantemente de mim e não pudemos fazer sexo por dois meses — disse ela ao The Sun. A inglesa já viveu episódios difíceis com eczema, mas nada tão grave quanto o caso mais recenteRachel então passou a pesquisar na internet alternativas para solucionar o problema, até que em abril desse ano se deparou com uma terapia "sem umidade", que limita banhos, ingestão de água e, segundo Rachel, forçaria sua pele a produzir a própria umidade.
Ela uniu a prática à uma alimentação rica em proteína, vitaminas e com auxílio de probióticos. Em três meses, os machucados começaram a diminuir. Ela documentou toda a situação pelo Instagram.
Fonte: O Globo
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