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Outubro Rosa: confira 7 mitos e verdades sobre o câncer de mama



Criada nos anos 1990, a campanha do Outubro Rosa se tornou uma das ações mais conhecidas para a conscientização sobre o câncer de mama. Além de difundir informações sobre esse tipo de tumor, o movimento busca incentivar o diagnóstico precoce, atitude que aumenta as chances de cura e sucesso no tratamento.


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tumor que mais acomete mulheres no Brasil, e até o fim de 2022 são esperados mais de 66 mil novos casos. No Brasil, o tratamento pode ser feito no Sistema Único de Saúde (SUS) ou em hospitais e clínicas particulares.


No mês da conscientização e combate do câncer de mama, as oncologistas Daniela Rosa e Laura Testa, membros do Comitê de Tumores Mamários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc), esclarecem uma série de mitos e verdades sobre a enfermidade. As especialistas buscam elucidar alguns conceitos sobre a doença, além de chamar atenção para a prevenção e rastreamento do tumor. Confira:


Mitos e verdades sobre o câncer de mama


1. Desodorante pode causar câncer de mama?

Mito. Estudos demostram que a axila pode absorver os componentes dos antitranspirantes, como o alumínio, que se aloja nas mamas. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que não existe comprovação científica de que a formulação contribua para o desenvolvimento do câncer de mama.


2. Atividades físicas ajudam na prevenção?

Verdade. Segundo o Inca, a obesidade e o sedentarismo estão ligados ao risco de desenvolvimento da doença. Por isso, a prática regular de atividades físicas, no mínimo 150 minutos por semana, pode diminuir o risco do câncer de mama.


3. Câncer de mama só aparece em quem tem histórico familiar?

Mito. Estatísticas mostram que apenas 10% dos casos têm origem hereditária. Logo, as medidas preventivas são essenciais para qualquer pessoa.


“Apesar disso, o histórico familiar influencia quando o parentesco é de primeiro grau, ou seja, se a mãe, a irmã ou a filha foram diagnosticadas. E ainda mais quando o tumor apareceu antes dos 40 anos. Nesse caso, a mulher deve redobrar a atenção e procurar o médico para a orientação da conduta adequada”, explica Daniela.


4. Mulheres mais velhas têm mais chances de desenvolverem o tumor?

Verdade. Segundo a organização americana Breast Cancer, dois em cada três casos de câncer de mama ocorrem em mulheres acima dos 55 anos de idade. Há uma relação direta entre a idade e o desenvolvimento da doença. Entretanto, o rastreamento e a prevenção da doença devem ser feitos antes dessa idade.


5. Quem faz autoexame não precisa fazer mamografia?

Mito. Embora o autoexame seja um aliado, nem sempre o nódulo é palpável, pois depende da sua localização e extensão. Além disso, o chamado “caroço no seio” não é o único sinal do câncer de mama. Mesmo que seja desconfortável, a mamografia é fundamental para o diagnóstico precoce.


6. Amamentar diminui o risco de ter câncer de mama?

Verdade. A oncologista Laura explica que durante a produção de leite as células mamárias se multiplicam em menor quantidade, reduzindo o risco da doença.


“Fora isso, a amamentação diminui o número de ciclos menstruais e, por consequência, diminui a exposição da mulher a certos hormônios que podem estar ligados a tumores, como o estrogênio”, afirma.


7. Todo caroço na mama representa um câncer?

Mito. Os nódulos mamários são comuns e a maioria é benigno, ou seja, não geram câncer. Ainda assim, se notar o surgimento de um nódulo novo, é recomendável um exame médico.


Fonte: Metrópoles

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