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Foto do escritorPortal Saúde Agora

Mulheres na ciência: conheça pesquisadoras que atuam em projetos para a saúde, no Amapá



Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o g1 mostra o trabalho de mulheres que se destacam na ciência e desenvolvem pesquisas e ações voltadas para a saúde pública. Ainda na universidade, os trabalhos já estão gerando impactos e ajudam a mudar a vida de várias pessoas.


O Dia Internacional da Mulher teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Suas sementes foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Fármacos na Amazônia Na Universidade Federal do Amapá (Unifap), a estudante de pós-graduação em inovação farmacêutica Aline Lopes desenvolve pesquisas para novas fórmulas e medicamentos a partir de produtos da biodiversidade amazônica.

“O foco do meu trabalho é explorar os potenciais bioativos da Amazônia para aliviar os sintomas do climatério, que todas as mulheres que passam pela menopausa sofrem, que vai desde sintomas psicológicos como ansiedade e depressão até sintomas sistêmicos como doenças cardiovasculares e osteoporose, por exemplo”, explicou Aline Lopes.

No laboratório em rede em que atua, a agora farmacêutica já contribuiu com o desenvolvimento de 2 nutracêuticos, que são produtos naturais que beneficiam a saúde. Em 2022, a estudante recebeu o Prêmio Robério Nobre de Ciência e Tecnologia. Saúde mental de acadêmicos


Projeto de extensão ArtisticaMente da Unifap, no Amapá — Foto: Evelyn Loureiro/Arquivo Pessoal

A Evelyn Loureiro é estudante de medicina da Unifap e integra o projeto de extensão ArtisticaMente, que usa a arte para a promoção da saúde mental. Vários profissionais de outras áreas como música, cinema e psicologia se juntaram para discutir e levar ações para jovens entre 15 a 29 anos, em Macapá.

“A minha pesquisa, que veio por meio do projeto, tem a abordagem de ver como que a arteterapia atua como mecanismo de suporte para a saúde mental dos acadêmicos. Como mulher, é um momento muito gratificante e engrandecedor também, já que a medicina é uma área tradicionalmente ocupada por homens, estar a frente de uma pesquisa”, descreveu Evelyn Loureiro. A estudante disse que conheceu o termo arteterapia dentro do projeto de extensão e que viu que através de arte, dança e música e da própria psicoterapia foi possível criar todo um ambiente de apoio.

O projeto conta com a colaboração de 12 discentes do curso de medicina e 1 do curso de teatro, além da participação de 12 profissionais de várias áreas. São ofertadasoficinas de teatro, música, arteterapia, cineclubes e roda de conversas.


Fonte: G1

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