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Lifting de vampiro: procedimento é ligado a casos de HIV nos EUA



Uma clínica nos Estados Unidos está sendo acusada de ter contaminado com o vírus HIV pacientes que realizaram um procedimento estético chamado “lifting de vampiro”. De acordo com os denunciantes, a intervenção para rejuvenescimento da pele teria gerado ao menos três casos de infecções desde 2018.


No caso mais recente, uma paciente acionou a justiça após ter descoberto estar com vírus. Ela realizou o procedimento em 2018 – que consiste em injetar sangue do próprio paciente na face -, na mesma clínica do Novo México que havia sido vinculada a dois casos de infecção pelo vírus da Aids em 2019.


Em reação à nova denúncia, o departamento de saúde do Novo México disponibilizou testes de saúde para ex-pacientes da clinica VIP Beauty Salon and Spa. O objetivo é verificar se eles estão com HIV ou com outras infecções, como hepatites B e C.


A clínica está fechada desde 2018 após a vigilância sanitária local ter constatado problemas na esterilização dos produtos usados. Já naquela ocasião, foi apresentado o risco que isso representava aos pacientes e a dona da clínica foi presa.


Lifting de vampiro é proibido no Brasil


O lifting de vampiro ficou famoso no Brasil após ter sido realizado pela cantora Anitta. A cantora mostrou em seus stories do Instagram que vai mensalmente a uma clínica em Miami, nos EUA, para realizar a técnica.


“Por falta de estudos robustos sobre sua eficácia, este tipo de procedimento não está liberado no Brasil e só pode ser feito em caráter experimental”, diz o dermatologista Lucas Miranda, de Belo Horizonte.

Durante o procedimento estético, o sangue é retirado do paciente e tratado para que seja separado o plasma rico em plaquetas. Em seguida, essa parte do sangue é injetada na camada superficial da pele através de microagulhamento.


Fonte: Metrópoles

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